segunda-feira, 19 de setembro de 2011

As duas alegrias (Lézard)


Existe uma alegria que vem de fora e

também uma alegria que procede de dentro.

Gostaria muito que possuísses as duas,

que ambas preenchessem as tuas horas diárias

e todos os teus dias;

porque quando ambas se encontram e se unem,

brota um canto tão cheio de alegria,

que nem o da cotovia e o do rouxinol

se lhe podem comparar.

Mas, se tivesses que possuir apenas uma,

e me deixasses escolher por ti,

escolheria a alegria que brota do teu interior.

Bento Oliveira

2 comentários:

flor disse...

Bom dia....

As duas alegrias........

uma interior e exterior... era bom possuir as duas.... e quando as temos embora sejam poucas as vezes....que as tenhamos....o coração sorri....e parece que nem vamos aguentar tanta alegria....mas a uma que nos abandona a exterior..... mas já a a que brota do nosso interior essa permanece e preenche todas as nossas horas e dias..... e mesmo com o coração apertado devido a dor provocada pelo exterior...a sempre um sorriso.... e um brilho no olhar.....

era bom que fossemos indiferentes a esse exterior....mas não o somos por diversos motivos....

mas também eu se tive-se e se me deixassem escolher para alguém...escolheria a alegria que brota do interior.... pois é verdadeira , pura, tão luminosa e cura todas as feridas... tudo que vem do nosso interior é puro...:)e essa é eterna....

Obrigada pelas palavras gostei muito e ajudam muito como sempre.. e como na imagem ca vai um :)

Um bom dia com muita luz....com N Senhora....

Transmontana disse...

Boa tarde!

O Poeta beija tudo, graças a Deus. E aprende com as coisas a sua lição de sinceridade… E diz assim: “É preciso saber olhar…”. E pode ser, em qualquer idade, ingénuo como as crianças, entusiasta como os adolescentes e profundo como os homens feitos. E levanta uma pedra escura e áspera para mostrar uma flor que está por detrás… E perde tempo (ganha tempo…) a namorar uma ovelha… E comove-se com coisas de nada: um pássaro que canta, uma mulher bonita que passou, uma menina que lhe sorriu, um pai que olhou desvanecido para o filho pequenino, um bocadinho de Sol depois de um dia chuvoso… E acha que tudo é importante… E pega no braço dos homens que estavam tristes e vai passear com eles para o jardim… E reparou que os homens estavam tristes… E escreveu uns versos que começam desta maneira: “O segredo é amar…”.
(Sebastião da Gama)

Tenha uma tarde cheia de alegria!

Anita