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sábado, 30 de janeiro de 2016

"Estou em construção..."

Papa Francisco
Durante a nossa vida causamos transtornos na vida de muitas pessoas, porque somos imperfeitos.
Nas esquinas da vida, pronunciamos palavras inadequadas, falamos sem necessidade, incomodamos.
Nas relações mais próximas, agredimos sem intenção ou intencionalmente.
Mas agredimos.
Não respeitamos o tempo do outro, a história do outro.
Parece que o mundo gira em torno dos nossos desejos e o outro é apenas um detalhe.
E, assim, vamos causando transtornos.
Esses tantos transtornos mostram que não estamos prontos, mas em construção.
Tijolo a tijolo, o templo da nossa história vai ganhando forma.
O outro também está em construção e também causa transtornos.
E, às vezes, um tijolo cai e magoa-nos.
Outras vezes, é a cal ou o cimento que o nosso rosto.
E quando não é um, é outro.
E o tempo todo nós temos que nos limpar e cuidar das feridas, assim como os outros que convivem connosco também têm de fazer.
Os erros dos outros, os meus erros.
Os meus erros, os erros dos outros.
Esta é uma conclusão essencial: todas as pessoas erram.
A partir desta conclusão, chegamos a uma necessidade humana e cristã: o perdão.
Perdoar é cuidar das feridas e sujeiras.
É compreender que os transtornos são muitas vezes involuntários.
Que os erros dos outros são semelhantes aos meus erros e que, como caminhantes de uma jornada, é preciso olhar adiante.
Se nos preocupamos com o que passou, com a poeira, com o tijolo caído, o horizonte deixará de ser contemplado.
E será um desperdício.
O convite que faço é que experimente a beleza do perdão.
É um banho na alma!
Deixa-nos leves!
Se eu errei, se eu o magoei, se eu o julguei mal, desculpe-me por todos esses transtornos…
Estou em construção!


Papa Francisco

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Olhar o interior

«Que cada um se anime a olhar para o interior profundo da própria consciência e escute aquela palavra que diz: sai dos teus interesses que atrofiam o coração, supera a indiferença para com o outro que torna o coração insensível, vence as tuas razões de morte e abre-te ao diálogo, à reconciliação.»
 
Papa
Francisco, na Vígilia de Oração pela paz na Síria 

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Ousadia e coragem

 
 
Papa Francisco, depois de jogar uma coroa de crisântemos no mar, em Lampedusa, celebrando a memória dos imigrantes mortos na travessia do Mediterrâneo, saúda um grupo de jovens africanos que estão alojados na ilha italiana. Um jovem proveniente da Líbia narrou a epopeia da travessia e o Papa, consternado, ouviu.
 
Palavras do Papa na missa em Lampedusa:
 
"Peçamos ao Senhor a graça de chorar sobre a nossa indiferença, sobre a crueldade que há no mundo, em nós, também naqueles que no anonimato tomam decisões socioeconômicas que abrem a estrada para dramas como este".