No seu aparente fracasso, o caminho de
Jesus manifesta-se na total obediência à
vontade do Pai e num
sentido novo dado ao sofrimento.
Se até os discípulos, em vez de O
compreenderem, O atraiçoaram, como podemos
nós presumir que seremos
fiéis, ofuscados como andamos por mil luzes que nos
prometem uma
felicidade passageira?
Ousaremos fixar o olhar em Cristo, pelo
menos nestes dias santos?
Ousaremos caminhar até aos pés da cruz
para que em nós renasça uma fé mais
madura?
Ou ficaremos mais uma vez pelas boas
intenções?
Recordemos o desejo do Papa Francisco: “Eu queria que todos nós tivéssemos a coragem,
sim a coragem, de caminhar na presença do Senhor, com a Cruz do Senhor e de
confessar como nossa única glória, Cristo Crucificado”.