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terça-feira, 17 de julho de 2012
terça-feira, 31 de maio de 2011
Experiência
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'Já fiz cócegas à minha irmã só para que deixasse de chorar, já me queimei a brincar com uma vela, já fiz um balão com a pastilha que se me colou na cara toda, já falei com o espelho, já fingi ser bruxo.
Já quis ser astronauta, violinista, mago, caçador e trapezista; já me escondi atrás da cortina e deixei esquecidos os pés de fora.
Já roubei um beijo, confundi os sentimentos, tomei um caminho errado e ainda sigo caminhando pelo desconhecido.
Já raspei o fundo da panela onde se cozinhou o creme, já me cortei ao barbear-me muito apressado e chorei ao escutar determinada música no autocarro.
Já tentei esquecer algumas pessoas e descobri que são as mais difíceis de esquecer.
Já subi às escondidas até ao terraço para agarrar estrelas, já subi a uma árvore para roubar fruta, já caí por uma escada.
Já fiz juramentos eternos, escrevi no muro da escola e chorei sozinho na casa de banho por algo que me aconteceu; já fugi de minha casa para sempre e voltei no instante seguinte.
Já corri para não deixar alguém a chorar, já fiquei só no meio de mil pessoas, sentindo a falta de uma única.
Já vi o pôr-do-sol mudar do rosado ao alaranjado, já mergulhei na piscina e não quis sair mais, já tomei whisky até sentir os lábios dormentes, já olhei a cidade de cima e nem mesmo assim encontrei o meu lugar.
Já senti medo da escuridão, já tremi de nervos, já quase morri de amor e renasci novamente para ver o sorriso de alguém especial.
Já acordei no meio da noite e senti medo de me levantar.
Já apostei a correr descalço pela rua, gritei de felicidade, roubei rosas num enorme jardim, já me apaixonei e pensei que era para sempre, mas era um 'para sempre' pela metade.
Já me deitei na relva até de madrugada e vi o sol substituir a lua; já chorei por ver amigos partir e depois descobri que chegaram outros novos e que a vida é um ir e vir permanente.
Foram tantas as coisas que fiz, tantos os momentos fotografados pela lente da emoção e guardados nesse baú chamado coração...
Agora, um questionário pergunta-me, grita-me desde o papel:
- Qual é a sua experiência?
Essa pergunta fez eco no meu cérebro. Experiência....
Experiência... Será que cultivar sorrisos é experiência?
Agora... agradar-me-ia perguntar a quem redigiu o questionário:
-Experiência?! Quem a tem, se a cada momento tudo se renova?
Já quis ser astronauta, violinista, mago, caçador e trapezista; já me escondi atrás da cortina e deixei esquecidos os pés de fora.
Já roubei um beijo, confundi os sentimentos, tomei um caminho errado e ainda sigo caminhando pelo desconhecido.
Já raspei o fundo da panela onde se cozinhou o creme, já me cortei ao barbear-me muito apressado e chorei ao escutar determinada música no autocarro.
Já tentei esquecer algumas pessoas e descobri que são as mais difíceis de esquecer.
Já subi às escondidas até ao terraço para agarrar estrelas, já subi a uma árvore para roubar fruta, já caí por uma escada.
Já fiz juramentos eternos, escrevi no muro da escola e chorei sozinho na casa de banho por algo que me aconteceu; já fugi de minha casa para sempre e voltei no instante seguinte.
Já corri para não deixar alguém a chorar, já fiquei só no meio de mil pessoas, sentindo a falta de uma única.
Já vi o pôr-do-sol mudar do rosado ao alaranjado, já mergulhei na piscina e não quis sair mais, já tomei whisky até sentir os lábios dormentes, já olhei a cidade de cima e nem mesmo assim encontrei o meu lugar.
Já senti medo da escuridão, já tremi de nervos, já quase morri de amor e renasci novamente para ver o sorriso de alguém especial.
Já acordei no meio da noite e senti medo de me levantar.
Já apostei a correr descalço pela rua, gritei de felicidade, roubei rosas num enorme jardim, já me apaixonei e pensei que era para sempre, mas era um 'para sempre' pela metade.
Já me deitei na relva até de madrugada e vi o sol substituir a lua; já chorei por ver amigos partir e depois descobri que chegaram outros novos e que a vida é um ir e vir permanente.
Foram tantas as coisas que fiz, tantos os momentos fotografados pela lente da emoção e guardados nesse baú chamado coração...
Agora, um questionário pergunta-me, grita-me desde o papel:
- Qual é a sua experiência?
Essa pergunta fez eco no meu cérebro. Experiência....
Experiência... Será que cultivar sorrisos é experiência?
Agora... agradar-me-ia perguntar a quem redigiu o questionário:
-Experiência?! Quem a tem, se a cada momento tudo se renova?
quinta-feira, 17 de março de 2011
Sinais de Deus
Deus fala conosco através de sinais. É uma linguagem individual, que requer fé e disciplina para ser totalmente absorvida.
Santo Agostinho foi convertido desta maneira. Durante anos procurou, em várias correntes filosóficas, uma resposta para o sentido da vida. Certa tarde, no jardim de sua casa em Milão, refletia sobre o fracasso de toda a sua busca.
Neste momento, escutou uma criança na rua, cantando: “pega e lê! Pega e lê!”
Apesar de sempre ter sido governado pela lógica, resolveu – num impulso – abrir o primeiro livro ao seu alcance. Era a Bíblia, e ele leu um trecho de São Paulo – com as respostas que procurava.
A partir daí, a lógica de Agostinho abriu espaço para que a fé também pudesse participar, e ele se transformou num dos maiores teólogos da Igreja.
Santo Agostinho foi convertido desta maneira. Durante anos procurou, em várias correntes filosóficas, uma resposta para o sentido da vida. Certa tarde, no jardim de sua casa em Milão, refletia sobre o fracasso de toda a sua busca.
Neste momento, escutou uma criança na rua, cantando: “pega e lê! Pega e lê!”
Apesar de sempre ter sido governado pela lógica, resolveu – num impulso – abrir o primeiro livro ao seu alcance. Era a Bíblia, e ele leu um trecho de São Paulo – com as respostas que procurava.
A partir daí, a lógica de Agostinho abriu espaço para que a fé também pudesse participar, e ele se transformou num dos maiores teólogos da Igreja.
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
A falta de fé

O humanista Robert Owen (1771-1858) percorria o interior da Inglaterra, falando de Deus. No século XIX, era comum usar a mão de obra infantil em trabalhos pesados, e Owen parou certa tarde em uma mina de carvão – onde um garoto de doze anos, subnutrido, carregava um pesado saco de minérios.
“Estou aqui para ajudá-lo a falar com Deus”, disse Owen.
“Muito obrigado, mas não o conheço. Ele deve trabalhar em outra mina”, foi a resposta do garoto." Paulo Coelho
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
terça-feira, 23 de novembro de 2010
"Faz de mim um televisor"

Senhor, não quero pedir-Te nada de especial nem difícil, como fazem outras crianças.
Hoje quero pedir-Te um grande favor, sem que os meus pais se apercebam.
Faz de mim um televisor, para que os meus pais se interessem por mim como se interessam pelo televisor, para que olhem para mim com o mesmo interesse com que a minha mãe acompanha a sua novela preferida, ou o meu pai o jogo de futebol; quero falar como essas pessoas, porque quando elas falam, toda a minha família se cala para as escutar.
Desejo ver a minha mãe dar tantos suspiros à minha frente como faz quando olha para os desfiles de moda. Quereria que o meu pai se risse tanto comigo como faz quando acompanha um programa cómico na TV.
Se acreditassem em mim quando lhes conto alguma coisa como acreditam na televisão, diriam: «Está certo! Vi isso na televisão!»
Desejaria ser um televisor para ser o rei da casa, para me tornar o centro das atenções, para ocupar o melhor lugar, para que todos os olhares se voltassem para mim.
Desejaria que os meus pais se preocupassem comigo como se preocupam quando o televisor avaria. Chamam imediatamente o técnico.
Desejaria fazer companhia à minha mãe quando ela se sente sozinha, quando se sente triste. Gostaria de estar tanto tempo com ela como o que ela concede à televisão.
Gostaria de ser televisor para ser amigo dos meus pais e a pessoa mais importante para eles.
Ó pai celestial, se me transformasses em televisor, eu poderia ter outra vez pais, e ser outra vez feliz.
Por favor, Pai, faz de mim um televisor.
Ámen.
Faz de mim um televisor, para que os meus pais se interessem por mim como se interessam pelo televisor, para que olhem para mim com o mesmo interesse com que a minha mãe acompanha a sua novela preferida, ou o meu pai o jogo de futebol; quero falar como essas pessoas, porque quando elas falam, toda a minha família se cala para as escutar.
Desejo ver a minha mãe dar tantos suspiros à minha frente como faz quando olha para os desfiles de moda. Quereria que o meu pai se risse tanto comigo como faz quando acompanha um programa cómico na TV.
Se acreditassem em mim quando lhes conto alguma coisa como acreditam na televisão, diriam: «Está certo! Vi isso na televisão!»
Desejaria ser um televisor para ser o rei da casa, para me tornar o centro das atenções, para ocupar o melhor lugar, para que todos os olhares se voltassem para mim.
Desejaria que os meus pais se preocupassem comigo como se preocupam quando o televisor avaria. Chamam imediatamente o técnico.
Desejaria fazer companhia à minha mãe quando ela se sente sozinha, quando se sente triste. Gostaria de estar tanto tempo com ela como o que ela concede à televisão.
Gostaria de ser televisor para ser amigo dos meus pais e a pessoa mais importante para eles.
Ó pai celestial, se me transformasses em televisor, eu poderia ter outra vez pais, e ser outra vez feliz.
Por favor, Pai, faz de mim um televisor.
Ámen.
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Reflexão
Eclesiastes lido por Luís Miguel Cintra: capítulo terceiro
«Todas as coisas têm o seu tempo. E todas passam debaixo do céu, segundo o termo a que cada uma foi prescrito.
Há tempo de nascer e tempo de morrer. Há tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou. Há tempo de matar e tempo de sarar. Há tempo de destruir e tempo de edificar. Há tempo de chorar e tempo de rir. Há tempo de se afligir e tempo de saltar de gosto. Há tempo de espalhar pedras e tempo de as ajuntar...»
«Todas as coisas têm o seu tempo. E todas passam debaixo do céu, segundo o termo a que cada uma foi prescrito.
Há tempo de nascer e tempo de morrer. Há tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou. Há tempo de matar e tempo de sarar. Há tempo de destruir e tempo de edificar. Há tempo de chorar e tempo de rir. Há tempo de se afligir e tempo de saltar de gosto. Há tempo de espalhar pedras e tempo de as ajuntar...»
Luís Miguel Cintra lê o Eclesiastes (3) from Pastoral da Cultura on Vimeo.
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Fiéis Defuntos

domingo, 31 de outubro de 2010
Deus fecha os olhos
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O comentário dizia:"Um dos meus santos preferidos.E,realmente quem tem deve dividir, que dividir é multiplicar.... Quem nada tem...foi abandonado por um Deus que cada vez mais fecha os olhos `as misérias humanas...."
A culpa é sempre dos outros, nunca nos revemos nessa fotografia. Até nas coisas mais cumplicadas, desgraça, miséria, pobreza, morte, terrorismo, atentados e calamidades, como não nos achamos com puder para tal, apontamos para Deus. Mas então onde estamos nós? Onde está a partilha, a solidariedade, a fraternidade, a justiça social. Tudo isto depende de nós. Não assobiemos para o lado; nós somos as mãos, os pés, a boca, os membros de Deus. Se fizermos algo pelos outros, o mundo melhora e avança, nós estamos a construir o Reino de Deus. E depois todo o resto virá por acréscimo. A ideia que tenho de Deus, não é a do controlador, do manipulador que tudo domina, que faz chover sobre os maus e manda sol sobre os bons. Não, Deus não é assim. Somos colaboradores Dele na transformação deste mundo.
As misérias humanas, não têm desculpa quando nós ficamos quietos. O planeta produz alimentos para toda a população, em todo o caso 24 mil pessoas morrem de fome todos os dias. A culpa é de Deus ou nossa? O nosso egoísmo fala mais alto. Fazemos como Pilatos e condenamos o Inocente. Hoje o Calvário bem podia ser qualquer campo de desalojados, ou sem abrigo. A resposta que tarda é da minha e da vossa responsabilidade, não é de Deus. Deus sofre, como sofreu no Calvário...
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Bengala

terça-feira, 15 de junho de 2010
Gente Humana
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Parece que só se pode anunciar assim
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
17 Maneiras de rezar

Conversar disto e daquilo e de repente sem Deus ou sem eu o prever acontece que nos pomos a falar do essencial da vida, da morte, do futuro da humanidade do amor, da verdade talvez de Deus ou talvez não, da religião cristã, dos grandes caminhos do homem.
Alargamos a conversa a outros, sem ódio, sem controvérsia, sem baixa paixão, mas porque isso importa mais que tudo o resto e porque falamos disso tão poucas vezes na conversa aquele que em Jesus Cristo deixa passar algo do Anúncio não porque se crê obrigado mas porque ele é como é, ele está nele, a sua palavra transporta a Palavra e pode acontecer que alguém escute pois o fundo do coração está aberto
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Para reflectir

O maior roubo que se pode fazer a alguém é tirar-lhe a esperança. Cuidado! Este tempo de competição e consumismo, do culto das aparências, é muito propício a comparações, é fácil alguém sentir-se marginalizado, sem sentido nem futuro. E neste caso quem roubou a esperança foi a mentira, a ilusão de que se é feliz com o ter, com o ganhar, com o êxito. Essa é mesmo publicidade enganosa!
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Para reflectir
domingo, 27 de dezembro de 2009
Para reflectir

sábado, 26 de dezembro de 2009
Para reflectir

Temos de aprender a ouvir a voz de Deus, tanto na nossa vida interior como na exterior: na vida interior pela leitura das moções do Espírito que sinto em mim, pelos toques de Deus que experimento na oração, na escuta da palavra; na vida exterior pela leitura dos acontecimentos, pelo suceder da história, pelos sinais dos tempos. É deste modo, pelo discernimento de sinais interiores e de sinais exteriores, que vou descobrindo o que Deus me quer dizer.
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Natal

O acontecimento extraordinário do Natal é o ponto de chegada de um longo processo histórico e espiritual. Deus ao longo dos séculos foi preparando a humanidade para esse nascimento. Preparou primeiro um povo especial, o povo de Israel, e, a partir de Abraão, uma linhagem, uma cultura, um desejo e uma espiritualidade para acolher um Messias. Maria é fruto desse longo amadurecimento, a mulher que sabe dizer a Deus o sim de um amor sem divisão, e desse amor fecundo nasce Jesus, o nosso Salvador e Senhor.
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Para reflectir

Um conhecido escritor disse numa entrevista que as pessoas acreditam em Deus porque têm medo da morte. Era preciso que ele explicasse a afirmação! Pois os cristãos acreditam no amor, e que Deus é amor, porque é o amor que dá sentido à vida, que organiza o caos e corrige a injustiça e a violência. Seria bom lembrar as pessoas que o orgulho e a violência é que são morte, é que matam as nossas relações e as destroem. Ora o Amor-Deus venceu e vence essa morte, essa destruição.
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