terça-feira, 17 de julho de 2012

Renovar


                       The Chagall Windows, Vitral de Marc Chagall

A Igreja precisa de renovar a sua linguagem para se situar na sociedade secular... Taylor realça a necessidade de criar uma linguagem arejada, «criativa» e ao mesmo tempo «mais afectiva e poética», que constitua um contraponto ao palavreado prevalecente da «tecnologia unidimensional». «Uma linguagem que chegue à dimensão estética da experiência, através da música, arte ou literatura», explica Imbelli...                                                                                                          diz Rui Jorge Martins

2 comentários:

Transmontana disse...

AS REFORMAS NA IGREJA CATÓLICA

São 144 os teólogos de Língua Alemã, residentes na Alemanha, Suiça e Áustria, que exigem reformas profundas da Igreja Católica, entre outras, o fim do celibato obrigatório para a ordenação presbiteral, o sacerdócio feminino e a participação popular na eleição de padres e de bispos. O manifesto foi publicado no jornal "Süddeutsche Zeitung".

A iniciativa não é inédita. Recorda-se que, já em 1989, 220 teólogos, também de Língua Alemã, subscreveram a chamada "Declaração de Colónia", bastante crítica do governo da Igreja exercido pelo Papa João Paulo II. Também não é uma contestação inovadora. Não falta quem, em Igreja, já a tenha feito.

Os teólogos classificam as suas exigências como desafios, sublinhando a "necessidade de estruturas sinodais em todos os níveis da Igreja, bem como a participação dos fiéis na eleição de bispos e de párocos". Pedem uma Igreja mais "aberta, dialogante e samaritana".

Quando trago para aqui a notícia do manifesto daqueles teólogos, não me interessa confessar se o acho ousado ou se apenas reclama mudanças que muitos sentem, mas calam-se para não levantar ondas. O importante é reconhecer que, em Igreja, a unidade não significa uniformidade e é possível construí-la na diversidade.

Nem sempre a dissidência vale menos do que o aplauso acrítico. Muitos gostariam de varrer o pó para debaixo do tapete e fazer de conta que tudo corre bem.

Não estamos em tempo de anátemas, mas de diálogo para que todos possam construir, com amor verdadeiro e com verdade amorosa, a Igreja de Cristo, que deve ser sempre pátria da liberdade, onde todos tenham voz e vez.

Fonte: Internet

Ana Fidalgo disse...

Para completar a informação anterior falta dizer que é um artigo publicado no Jornal de Notícias em 2011-02-13 por
Rui Osório