sexta-feira, 27 de julho de 2012

O único Jesus que eu conheci




«Pregue o Evangelho sempre, se(quando) necessário, use palavras.» - Francisco de Assis

Há alguns anos atrás um prisioneiro branco morreu de ataque cardíaco em Montgomery, no Alabama. Na prisão tivera uma profunda experiência de conversão e construído um relacionamento autêntico com Jesus. O presidiário da cela ao lado, um negro enorme, era cínico. Todas as noites o prisioneiro branco falava por entre as barras da prisão e falava ao seu companheiro sobre o amor de Jesus. O negro troçava dele; dizia que ele estava doente da cabeça, que a religião era o último refúgio dos insanos. Apesar disso, o prisoneiro branco passava-lhe passagens das Escrituras e repartia com ele os doces que recebia de algum parente. Durante o funeral do homem branco, quando o padre falou a respeito da vitória de Jesus na Páscoa, o robusto prisioneiro negro ergueu-se a meio do sermão, apontou para o caixão e disse:"Essse é o único Jesus que eu conheci".
Brennan Manning, in "A assinatura de Jesus"

2 comentários:

Transmontana disse...

O Jesus que eu nunca conheci



Ler um livro pode ser uma experiência gratificante, fascinante, enriquecedora, transformadora...foi com essa sensação que fiquei depois de ler "O Jesus que eu nunca conheci" de Philip Yancey. Depois de ouvir e ler tantos comentários e críticas ao livro fui vencido pela curiosidade e confesso que as minhas expectativas foram superadas. O escritor conduz-nos numa viagem reflexiva e pessoal através dos evangelhos e da história e revela-nos a vida, os ensinamentos e os atributos de Jesus que a maior parte dos crentes desconhecem. O meu conhecimento sobre Deus foi enriquecido com a leitura deste livro. A minha fé foi fortalecida e a minha compreensão de Deus aprofundou-se. Sinto-me mais próximo Dele e acredito cada vez mais num Deus que é amor e graça.
Pouco a pouco, vou-me libertando da imagem de um Deus legalista, autoritário, controlador e punitivo.Jesus Cristo revela-nos um Deus que deseja ser o nosso melhor Amigo. Um Deus que nos convida(não pressiona, não impõe) a seguir um Caminho que conduz à vida e à felicidade plena. Um Caminho que, à primeira vista, nos parece difícil de trilhar face às "exigências" que nos são apresentadas. Yancey escreve a certa altura no livro:" Durante anos pensei que o sermão do monte fosse um modelo para o comportamento humano que ninguém conseguiria seguir. Lendo-o de novo, descobri que Jesus pronunciou essas palavras não para nos sobrecarregar, mas para nos dizer como Deus é. O carácter de Deus é a matriz do sermão do monte. Por que deveríamos amar os nossos inimigos? Porque o Pai clemente faz o seu sol nascer sobre maus e bons. Por que ser perfeito? Porque Deus é perfeito. Por que acumular tesouros no céu? Porque o Pai vive lá e vai-nos recompensar prodigamente. Por que viver sem medo e sem preocupações? Porque o mesmo Deus que veste os lírios e a vegetação do campo prometeu cuidar de nós. Por que orar? Se um pai terrestre dá pão e peixe ao filho, quanto mais o Pai no céu dará boas dádivas àqueles que lhe pedirem."
Creio que só muito recentemente comecei a conhecer verdadeiramente Jesus e simultaneamente Deus. Li várias vezes na Bíblia que "Deus é amor", mas só há pouco tempo comecei a perceber o que esse amor realmente significa. "Jesus revela um Deus que nos busca, um Deus que dá lugar à nossa liberdade mesmo quando isso custa a vida do Filho, um Deus vulnerável. Acima de tudo, Jesus revela um Deus que é amor...". Um Deus que nos ama e nos acolhe independentemente das nossas falhas, dos nossos erros, das nossas imperfeições...

Publicada por Paulo Costa em Segunda-feira, Abril

Despertou em mim a curiosidade para ler o livro!

Ana Fidalgo disse...

FOI ASSIM QUE JESUS ASSINOU SUA OBRA: COM UM "X"

Nada é tão desconcertante - e, ao mesmo tempo, mais cativante - quanto a mensagem da cruz. É no caminho do Calvário que o poder da vida, traduzida na simplicidade do coração humilde e compassivo, se manifesta de forma eloqüente. É o segredo que levou o próprio Rei Jesus a optar pela coroa de espinhos, ainda que toda a ostentação dos reinos do mundo lhe fosse oferecida. Qual a explicação para essa escolha radical? Contradição? Não. Apenas graça.

As nuances desse maravilhoso mistério são desfiadas por Brennan Manning em A assinatura de Jesus, outra obra com o toque de um dos pensadores cristãos mais originais da atualidade. Neste livro, o autor de O evangelho maltrapilho e O impostor que vive em mim (publicados no Brasil pela Editora Mundo Cristão) faz uma proposta desafiadora, quase um contrato de risco: viver uma espiritualidade racional, sem depender mais do intelecto que da fé.


Manning faz um excelente trabalho ao soprar a poeira da teologia gasta e permitir que a graça realize o que apenas a graça de Deus pode fazer: ser admirável.
Max Lucado

Tanta religião nos é transmitida como más novas ou novas insípidas que ficamos imensamente gratos quando ela é comunicada de forma revigorante, como boa nova. Este é um retrato empolgante e acurado que nos informa inequivocamente que o Evangelho é bom, ofuscantemente bom.
Eugene Peterson

A vocês, leitores afortunados (...), bebam fundo. Uma incrível experiência os aguarda.
Michael W. Smith

Mais um livro que desejo ler...