segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Palavras pequenas

"As palavras mais importantes em todas as línguas são palavras pequenas.
“Sim”, por exemplo. Amor. Deus. São palavras que saem com facilidade, e preenchem espaços vazios em nosso mundo.
Entretanto, existe uma palavra – também muito pequena – que temos dificuldade em dizer: “não”.
E nos achamos generosos, compreensivos, educados. Porque o “não” tem fama de maldito, egoísta, pouco espiritual.
Cuidado com isto.
Há momentos em que – ao dizer “sim” para os outros, você está dizendo “não” para si mesmo.
Todos os grandes homens e mulheres do mundo foram pessoas que, mais do que dizer “sim”, disseram um “NÃO” bem grande a tudo que não combinava com um ideal de bondade e crescimento.
Jamais diga um “sim” com os lábios, se seu coração diz “não”.
PAULO COELHO



Enviado por Anita "Transmontana" Obrigada

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Quando



“Quando eu ficar velha, vou me vestir de púrpura. Com um chapéu vermelho que não combina, e não me deixa bem. Quero gastar minha aposentadoria em conhaque, luvas de seda, sandálias de cetim, e depois dizer que não sobrou dinheiro para a manteiga. Quero sentar-me no chão quando estiver cansada, pegar amostras grátis nas lojas, apertar os botões de alarme, raspar minha bengala nos gradis das ruas. Para compensar a sobriedade de minha juventude, vou sair de chinelos na chuva, e colherei flores nos jardins alheios. E vou cuspir no chão. Vou poder usar blusas horríveis, vou poder engordar”. Paulo Coelho

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Que reino ...


O Reino de Deus não é simplesmente “outro mundo”, mas acima de tudo este mundo tornado outro, re-novado, o mundo velho tornado novo: "Eis que eu faço novas todas as coisas!" (Ap 21, 5) A oração do Reino não é “seja feita a Tua vontade no céu, no céu…” mas antes “seja feita a Tua vontade aqui na terra, como no céu”. Não é algo de puramente espiritual nem para depois, assim como não é uma imediatez de conforto nem se esgota na libertação deste ou daquele mal. É a totalidade desta Criação a entrar na ordem de Deus, o movimento de toda a Criação a entrar dentro da Vinda permanente de Deus, encontro profundamente dinâmico e transformador.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

8º B

Saber dizer não


"Um estranho procurou o abade Pastor no mosteiro de Sceta.
— Quero melhorar minha vida – disse ele. — Mas não consigo deixar de pensar em coisas pecaminosas.
O abade Pastor reparou que ventava lá fora, e pediu ao estranho:
— Aqui está muito quente. Será que o senhor podia pegar um pouco de vento lá fora, e trazê-lo para refrescar a sala?
— Isto é impossível — disse o estranho.
— Da mesma maneira, é impossível deixar de pensar em coisas que ofendem a Deus, respondeu o abade. — Mas, se você souber dizer não às tentações, elas não vão lhe causar nenhum mal." Paulo Coelho

domingo, 23 de outubro de 2011

O essencial


“O amor ao próximo é a nossa estrada para encontrar a Deus! E o fechar os olhos diante do próximo torna-nos cegos também diante de Deus” (Bento XVI, DCE 16). Por isso, estejamos bem atentos, porque o amor não é cego! O amor dá-nos um coração que vê. «Este coração vê onde há necessidade de amor e age, de acordo com isso»  (Bento XVI, DCE 31). Ora, a caridade dá muito que fazer!

sábado, 22 de outubro de 2011

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Bailado


BAILADO

Quebrada pela cintura
Abre em dois frutos o peito.
E o seu calcanhar procura
A ponta do pé direito.

O vento dá-lhe na cara,
Escondida pelo lenço.
E o luar, que a decepara,
Deixa-lhe o busto suspenso...

Os olhos, como hei-de vê-los,
Se os desejos, menos vãos,
Morrem só por que os cabelos
Nos deixam sombras nas mãos?

Indizível, mas perfeito
Indício de formusura!
Abre em dois frutos o peito,
Quebrada pela cintura...

Pedro Homem de Mello

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

A sabedoria

A sabedoria não se transmite, é preciso que nós a descubramos fazendo uma caminhada que ninguém pode fazer em nosso lugar e que ninguém nos pode evitar, porque a sabedoria é uma maneira de ver as coisas.

Marcel Proust

Enviada por Anita a Transmontana - Obrigada

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

5º A


As muletas


Durante sete anos não pude dar um passo.
Quando fui ao grande médico
Ele perguntou-me: “Porque usas essas muletas?”
E eu disse: “Porque estou paralítico!
“Não é estranho – disse-me -.
Experimenta caminhar. São essas coisas
Que te impedem de caminhar.
Anda, atreve-te, arrasta-te a quatro patas!”
Rindo como um monstro,
Tirou-me as minhas belas muletas;
Quebrou-as nas minhas costas e, sem deixar de se rir,
Lançou-as ao fogo.
Agora estou curado. Caminho.
Curou-me uma gargalhada.
Às vezes, é que, quando vejo paus,
Caminho com mais dificuldade por umas horas.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Pensamento




  
     "Não perguntes mais do que é preciso"

                               [ Vasco Lima Couto ]

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

7º B

Depende de nós


"Certa vez, um jovem chegou à beira de um oásis, junto a um povoado e, aproximando-se de um velho, perguntou-lhe:
- Que tipo de pessoas vive neste lugar?
- Que tipo de pessoas vive no lugar de onde você vem? Perguntou por sua vez o ancião.
- Oh! Um grupo de egoístas e malvados - replicou-lhe o rapaz - estou satisfeito de haver saído de lá.
A isso o velho replicou:
- A mesma coisa você haverá de encontrar por aqui.
No mesmo dia, um outro jovem se acercou do oásis para beber água e vendo o ancião perguntou-lhe:
- Que tipo de pessoas vive por aqui?
O velho respondeu com a mesma pergunta:
- Que tipo de pessoas vive no lugar de onde você vem?
O rapaz respondeu:
- Um magnífico grupo de pessoas, amigas, honestas, hospitaleiras. Fiquei muito triste por ter de deixá-las.
- O mesmo encontrará por aqui, respondeu o ancião.
Um homem que havia escutado as duas conversas perguntou ao velho:
- Como é possível dar respostas tão diferentes à mesma pergunta?
Ao que o velho respondeu:
- Cada um carrega no seu coração o meio ambiente em que vive. Aquele que nada encontrou de bom nos lugares por onde passou, não poderá encontrar outra coisa por aqui. Aquele que encontrou amigos ali, também os encontrará aqui. Somos todos viajantes no tempo e o futuro de cada um de nós está escrito no passado. Ou seja, cada um encontra na vida exactamente aquilo que traz dentro de si mesmo. O ambiente, o presente e o futuro somos nós que criamos e isso só depende de nós mesmos."
(Autor desconhecido)

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Juizos precipitados

"De uma forma cómica, este vídeo levou-me a pensar num assunto um pouco mais sério.
Porque é que tantas vezes nos precipitamos em julgar erradamente os outros?
Fazendo um pequeno exame de consciência, reconheço pelo menos dois motivos que podem levar a isso.
O primeiro prende-se com o facto de não nos preocupamos em ter aquilo a que alguns chamam “visão de helicóptero”, isto é, uma visão que nos permita observar o que se passa de todos os ângulos, de forma a podermos avaliar globalmente a situação.
O segundo tem a ver com a nossa dificuldade em pormo-nos no lugar do outro, tentando entender os seus critérios e as suas motivações.
Usando estas duas estratégias, certamente seremos muito menos tentados em apontar o dedo a alguém.
Convém também nunca esquecer que, ao apontarmos o dedo a alguém, teremos pelo menos três dedos direccionados para nós."

Rita Casqueiro

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Distraídos

Passamos pelas coisas sem as ver,
gastos, como animais envelhecidos:
se alguém chama por nós não respondemos,
se alguém nos pede amor não estremecemos,
como frutos de sombra sem sabor,
vamos caindo ao chão, apodrecidos.

Eugénio de Andrade

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

PROCURAM-SE

ALGUÉM OS CONHECE?  

Ando

Vivo minha vida em círculos em expansão
que sobre as coisas estão a passar.
Talvez não consiga ao último cumprimento dar,
mas vou tentar com determinação.

Ando à volta de Deus, da torre ancestral,
e ando há milénios sem repouso;
e ainda não sei: sou um falcão,um vendaval
ou um cântico grandioso.


[ Rainer Maria Rilke ]

terça-feira, 4 de outubro de 2011

8º C

6º D

7º C

7º A

7º B

6º B

6º C

8º A

5º B

6º A

9º A

À nossa

A vida
às portas da vida

e o azul masculino de um rio

Amor Ardente
de forma distinta


[ Mário Cesariny ]

sábado, 1 de outubro de 2011

Falar para o boneco

Quantas vezes falamos e falamos e voltamos a falar e chegamos à conclusão de que falamos para o boneco.
É a vida... Bom fim de semana.