segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
domingo, 30 de janeiro de 2011
sábado, 29 de janeiro de 2011
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Dançar de baixo da chuva
"Miriam Fernández é uma jovem cantora com grande talento que, depois de aparecer nos meios de comunicação, congressos e eventos de vária ordem, se lança profissionalmente no mundo da música, editando agora o seu primeiro disco: Dançando debaixo de chuva."
É com estas palavras que a editora apresenta esta jovem. Quem escutar ou ler estas palavras pensará que se trata de uma jovem qualquer, mas não. Até mesmo quem oportunidade de ver as suas fotos, julgará que é uma jovem como muitas, mas não. Miriam, está experimentada pela vida de muitas maneiras. Trata-se de uma jovem que foi abandonada pelos pais à nascença, porque sofre de paralesia, vive numa cadeira de rodas e . Apesar disso foi adoptada por um casal que cuidou dela desde sempre e lhe deu a possibilidade de vencer. Participou recentemente num convurso "Tu sim, vales" e ganhou. Aparece agora ao público com o seu primeiro disco.
É uma jovem interessante que entre muitas coisas nos mostra uma forma nova de estar na vida. Diz ela: "A vida não é esperar que passe a tempestade, mas aprender a dançar debaixo de chuva".
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
A sós
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Ano Europeu do Voluntariado
"Quem quer, arranja maneira.
Quem não quer, arranja desculpas."
Fernanda Freitas, jornalista da RTP, e Presidente da Comissão do Ano do Voluntário
"O Ano Europeu tem por objectivo geral incentivar e apoiar os esforços desenvolvidos pela Comunidade, pelos Estados-Membros e pelas autoridades locais e regionais tendo em vista criar condições na sociedade civil propícias ao voluntariado na U.E. e aumentar a visibilidade das actividades de voluntariado na U.E.
Este objectivo geral será operacionalizado através de 4 grandes objectivos específicos:
1. Criar um ambiente propicio ao voluntariado na U.E;
2. Dar meios às organizações que promovem o voluntariado para melhorar a qualidade das suas actividades;
3. Reconhecer o trabalho voluntário;
4. Sensibilizar as pessoas para o valor e a importância do Voluntariado."
domingo, 23 de janeiro de 2011
A vida é ...
Na largada, estamos juntos – compartindo camaradagem e entusiasmo.
Mas, à medida que a corrida se desenvolve, a alegria inicial cede lugar aos verdadeiros desafios: o cansaço, a monotonia, as dúvidas quanto à própria capacidade.
Reparamos que alguns amigos desistiram do desafio – ainda estão correndo, mas apenas por que não podem parar no meio de uma estrada; eles são numerosos, pedalam ao lado do carro de apoio, conversam entre si, e cumprem uma obrigação.
Terminamos por nos distanciar deles; e então somos obrigados a enfrentar a solidão, as surpresas com as curvas desconhecidas, os problemas com a bicicleta.
Perguntamo-nos finalmente se vale a pena tanto esforço.
Sim, vale. É só não desistir.
sábado, 22 de janeiro de 2011
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Meus Deus ensina-me...
Ensina-me a tirar proveito dos erros passados sem que caia num escrúpulo exagerado.
Ensina-me a imaginar o futuro
sem me desolar, com a ideia de que ele
não seja tão mau, como eu imagino.
Ensina-me a unificar a lentidão e a pressa
a serenidade e o fervor, o zelo e a paz.
Ajuda-me quando começo,
porque é então que sou fraco.
Vela pela minha atenção quando trabalho.
E sobretudo, enche Tu mesmo,
Senhor, o vazio das minhas obras.
Ernâni Lopes
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Se eu pudesse ser Deus...
Vendo muitos de seus amigos, lá embaixo, morrendo e pedindo misericórdia, o rabino exclamou:
-Ah, se eu pudesse ser Deus!
Um discípulo, chocado, virou-se para ele:
-Mestre, como ousa proferir uma blasfêmia destas? Quer dizer que, se o senhor fosse Deus, ia agir de maneira diferente? Quer dizer que o senhor acha que Deus muitas vezes faz o que é errado?
-Deus sempre está certo. Mas se eu pudesse ser Deus, eu saberia entender o que está acontecendo.
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Esta vida não vivi
Quem na vida já viveu?
Ou será que terá vida
Quem nesta vida sofreu?
Eu que morri e que vivo
Dentro do mundo que passou:
Nos versos que não morrerão,
Após rasgar a vida,
Irão lembrar quem chorou
E esta vida não viveu.
1971
ROMASI
(Rogério Martins Simões)
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
domingo, 16 de janeiro de 2011
Provérbios
DENTES: se não podes morder, é melhor não mostrar os dentes.
APRENDER: aprendi muito com meu mestre, mais com os meus companheiros, e mais ainda com os meus alunos.
ÁGUIA: uma águia não caça moscas.
BÊNÇÃO: as bênçãos são bênçãos para quem abençoa, e as maldições são maldições para quem amaldiçoa.
CONTEÚDO: não olhes a jarra, mas o que ela contém. Há jarras novas que contêm vinho velho e delicioso, e há jarras velhas que nem sequer contém vinho novo.
ELOGIO: quando você vive bastante, é acusado de coisas que nunca fez, e elogiado por virtudes que nunca teve.
GERAÇÃO: bem aventurada a geração em que o grande aprende com o pequeno.
HONRA: não é o lugar que honra o homem, mas o homem que honra o lugar.
CALÚNIA: a língua que calunia mata três pessoas ao mesmo tempo: a que profere a calúnia, a que escuta, e a pessoa sobre a qual se fala.
sábado, 15 de janeiro de 2011
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Pequeno poema
ficou tudo como estava.
Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu,
nem houve Estrelas a mais...
Somente,
esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.
Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu.
As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém...
Pra que o dia fosse enorme,
bastava
toda a ternura que olhava
nos olhos de minha Mãe...
Sebastião da Gama
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Feiticeira
"De que fontes de que águas
De que chão de que horizonte
De que neves de que fráguas
De que sedes de que montes
De que norte de que lida
De que deserto de morte
Vieste tu feiticeira
Inundar-me de vida."
Feiticeira, Composição: Francisco Viana/ Luís Represas
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
domingo, 9 de janeiro de 2011
Poema do homem-rã
no tempo dos homens-rãs
que descem ao mar perdido
na doçura das manhãs.
Mergulham, imponderáveis,
por entre as águas tranquilas,
enquanto singram, em filas,
peixinhos de cores amáveis.
Vão e vêm, serpenteiam,
em compassos de ballet.
Seus lentos gestos penteiam
madeixas que ninguém vê.
Com barbatanas calçadas
e pulmões a tiracolo,
roçam-se os homens no solo
sob um céu de águas paradas.
Sob o luminoso feixe
correm de um lado para outro,
montam no lombo de um peixe
como no dorso de um potro.
Onde as sereias de espuma?
Tritões escorrendo babugem?
E os monstros cor de ferrugem
rolando trovões na bruma?
Eu sou o homem. O Homem.
Desço ao mar e subo ao céu.
Não há temores que me domem
É tudo meu, tudo meu.
António Gedeão
sábado, 8 de janeiro de 2011
A estrela
Vi uma estrela tão fria!
Vi uma estrela luzindo
Na minha vida vazia.
Era uma estrela tão alta!
Era uma estrela tão fria!
Era uma estrela sozinha
Luzindo no fim do dia.
Por que da sua distância
Para a minha companhia
Não baixava aquela estrela?
Por que tão alto luzia?
E ouvi-a na sombra funda
Responder que assim fazia
Para dar uma esperança
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Posso ter
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os
Desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
Um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios pensamentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem de ouvir um “não”.
É ter segurança para receber uma crítica,
Mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo… "
Enviada por Anita - Transmontana - Obrigada
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Recomeça
Se puderes,
Sem angústia e sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro,
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade. E, nunca saciado,
Vai colhendo
Ilusões sucessivas no pomar
E vendo
Acordado,
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças.
Miguel Torga,
in Diário XII
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
"Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome"
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)
Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
Carlos Drummond de Andrade
domingo, 2 de janeiro de 2011
Está a começar...
sábado, 1 de janeiro de 2011
...É preciso vivê-lo
Não basta desejar. Não basta... é preciso vivê-lo. Viver o ano que vai começar e viver os desejos que se formulam. Vivê-los nos outros e vivê-los em nós. Os dias que vão chegar um após outro são desafios continuados a realizar em nós o que desejamos para os outros e a proporcionar aos outros o que antecipadamente lhes desejámos.
Não! Não podemos ser inconsequente e deixar tudo em palavras e boas intenções. Há algo de importante a transportar para a vida de modo a fazer a diferença. Custe o que custar não basta desejar é preciso viver.