
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
QUAL É O TEU TORMENTO
"Não é apenas o amor de Deus que tem por substância a atenção. O amor ao próximo, que sabemos ser o mesmo amor, é feito da mesma substância. Os infelizes não precisam de outra coisa neste mundo que de homens capazes de lhes prestarem atenção. A capacidade de prestar atenção a um infeliz é coisa muito rara, muito difícil; é quase milagre; é um milagre. Quase todos os que crêem ter esta capacidade não a têm. O calor, o ímpeto do coração, a piedade não são suficientes.
A plenitude do amor ao próximo é simplesmente ser capaz de lhe perguntar: "Qual é o teu tormento?". É saber que o infeliz existe, não como unidade numa colecção, não como um exemplar da categoria social etiquetada "infelizes", mas enquanto homem exactamente semelhante a nós, que foi um dia atingido e marcado com uma marca inimitável pela infelicidade. Para isso é suficiente, mas indispensável, saber pousar sobre ele um certo olhar".
(Simon Weil. Espera de Deus, Assírio & Alvim)
A plenitude do amor ao próximo é simplesmente ser capaz de lhe perguntar: "Qual é o teu tormento?". É saber que o infeliz existe, não como unidade numa colecção, não como um exemplar da categoria social etiquetada "infelizes", mas enquanto homem exactamente semelhante a nós, que foi um dia atingido e marcado com uma marca inimitável pela infelicidade. Para isso é suficiente, mas indispensável, saber pousar sobre ele um certo olhar".
(Simon Weil. Espera de Deus, Assírio & Alvim)
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
terça-feira, 28 de setembro de 2010
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
domingo, 26 de setembro de 2010
sábado, 25 de setembro de 2010
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Se queres ser feliz...

Se queres ser feliz, tens que fazer a tua parte. Neste arranque de ano proponho que te faças três perguntas: “de que me devo libertar? O que devo continuar? O que devo começar?”.
Talvez tenhas que mudar de trabalho, de curso, de cidade. Talvez tenhas que mudar o estilo de vida ou o espírito com que te relacionas com alguém. Mas há, com certeza, algo que deves largar, algo que deves continuar, algo que deves começar.
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Não te ofenderei
terça-feira, 21 de setembro de 2010
"vive como as flores"

"Mestre, como faço para não me aborrecer?
Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes.
Algumas são indiferentes.
Sinto ódio das que são mentirosas.
Sofro com as que caluniam".
- "Pois viva como as flores!", advertiu o mestre.
- "Como é viver como as flores?" - perguntou o discípulo.
- "Repare nestas flores", continuou o mestre, apontando lírios que cresciam no jardim.
- "Elas nascem no esterco, entretanto são puras e perfumadas. Extraem do adubo malcheiroso tudo o que lhes é útil e saudável, mas não permitem que o azedume da terra manche o odor das suas pétalas. É justo angustiar-se com as próprias culpas, mas não é sábio permitir que os vícios dos outros o importunem. Os defeitos deles são deles e não são seus. Se não são seus, não há razão para aborrecimento. Exercite, pois, a virtude de rejeitar todo o mal que vem de fora. Isso é viver como as flores!"
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Vou tentar outra vez
E assim começamos a semana...
Uma boa semana para todos!
Temos de nos apaixonar todos outra vez!
sábado, 18 de setembro de 2010
Autentico

sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Chamo-Te

E suportar é o tempo mais comprido.
Peço-Te que venhas e me dês a liberdade,
Que um só de Teus olhares me purifique e acabe.
Há muitas coisas que não quero ver.
Peço-Te que sejas o presente.
Peço-Te que inundes tudo.
E que o Teu reino antes do tempo venha
E se derrame sobre a Terra
Em Primavera feroz precipitado.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Sophia de Mello Breyner Andresen
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
O silêncio serve para alguma coisa?
Dois amigos encontraram-se. Ficaram horas a conversar diante de uma paisagem maravilhosa. A dada altura calaram-se os dois. E ficaram assim, em silêncio.
Mas um preferiu interromper. Disse: “Sabes? É mesmo bom ter um amigo assim… um amigo com quem se pode…“ - e preparava-se para acrescentar: “com quem se pode ter uma boa conversa” – mas o outro atalhou: “…um amigo com quem se pode ficar em silêncio!”. Ele sorriu: “Sim, é isso: um amigo com quem se pode ficar em silêncio” repetiu para dentro.
E pensou: “de facto, por vezes não há nada para dizer. E não é que aquilo que se experimenta seja pobre. São as palavras que são pobres. E muitas vezes estão a mais”.
Mas um preferiu interromper. Disse: “Sabes? É mesmo bom ter um amigo assim… um amigo com quem se pode…“ - e preparava-se para acrescentar: “com quem se pode ter uma boa conversa” – mas o outro atalhou: “…um amigo com quem se pode ficar em silêncio!”. Ele sorriu: “Sim, é isso: um amigo com quem se pode ficar em silêncio” repetiu para dentro.
E pensou: “de facto, por vezes não há nada para dizer. E não é que aquilo que se experimenta seja pobre. São as palavras que são pobres. E muitas vezes estão a mais”.
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Abraço

Dois amigos contemplavam um lago a perder de vista. À volta, montes e vales, céu em tons de azul, nuvens brancas a passar. Uma paisagem deslumbrante. Pacificadora.
Um deles - sorriso nos lábios e olhos a brilhar - decidiu abrir o coração: "Acho que o Céu… o Céu deve ser mais ou menos isto".
"Não” - respondeu o outro. “Eu acho que o Céu” – disse envolvendo o amigo num abraço – “deve ser mais ou menos isto"
Um deles - sorriso nos lábios e olhos a brilhar - decidiu abrir o coração: "Acho que o Céu… o Céu deve ser mais ou menos isto".
"Não” - respondeu o outro. “Eu acho que o Céu” – disse envolvendo o amigo num abraço – “deve ser mais ou menos isto"
domingo, 12 de setembro de 2010
sábado, 11 de setembro de 2010
O paraíso precisa de estar cheio

Um amigo sussurra: “Por que falar tão abertamente de sua estratégia? Não vê que, agindo assim, corre o risco de ter que dividir suas conquistas com os outros?”.
O guerreiro apenas sorri, e não responde. Sabe que, se chegar ao final da jornada num paraíso vazio, sua luta não terá valido a pena. " Paulo Coelho
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
O meu mundo
Recentemente a BBC convidou a sua audiência a produzir e enviar um curto docmentário no âmbito de um concurso designado "O Meu Mundo". Recebeu mais de meio milhar de contributos. O júri, depois de analisar os trabalhos, seleccionou como vencedor o documentário do espanhol Frederico Teixeira de Sampayo, intitulado "Wash, Rinse and Spin" ["Lavar, enxaguar e centrifugar"]. Aqui está:
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Bengala

segunda-feira, 6 de setembro de 2010
domingo, 5 de setembro de 2010
É horrível

É verdade que no jogo da vida é tão fácil magoar os outros. Magoar sem querer. Magoar os que não queremos. Magoar... Mas quando as pessoas já se magoam sem razão. Por tudo e por nada e nos atribuem as culpas.... UFF
É de fugir.
E nem sempre há calma suficiente para vencer isto.
Quando estás calmo e metido na tua vida e o outro começa a dizer que estás irritado sem estares e começa a irritar-te com a ideia de que estás irritado sem estares, tens que fugir para não te irritares de verdade.
Meu Deus... será o calor? Será o All?
Seja lá o que for... vou-me despentear...
sábado, 4 de setembro de 2010
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Migalhas

O que devia ser abundante acaba em migalhas. Com tanto que pode ser dado ficamo-nos pelas migalhas. Diante da riqueza não somos capazes de repartir às mãos cheias, perdemo-nos em migalhas mal repartidas. O que não se compra não se vende. O que não se paga não pode ser cobrado. O que não nos pertence não pode ser regateado. Na ganância de viver nem sequer aproveitamos o que damos às migalhas, com medo que o não mereça quem estende as mãos. Com medo que seja demais o que se oferece. Com medo que me perca no dar. Com medo de que a vida possa ser bonita e feliz no repartir? Com tanto que há, com tanto que temos, não sabemos repartir. Migalhas de amor. Sim! Migalhas de amor. Migalhas de amor que repartimos e com que nos contentamos quando no-las repartem porque não sabemos o que fazer ao amor. Não temos medo que acabe, não temos pena de o dar, não há outra razão para nos ficcarmos em migalha, senão o facto de não sabermos o que lhe fazer. Que fazer ao amor que todos temos? Que fazer ao amor? Reduzi-lo a migalhas é que não me parece bem. A migalha: daquele olhar, daquele gesto, daquela palavra, daquele momento, da resposta, da presença... migalhas com que me satisfaço... migalhas com que nos satisfazemos. Migalhas...
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Perguntas

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