E que nele posso navegar sem rumo,
Não respondas
Às urgentes perguntas
Que te fiz.
Deixa-me ser feliz
Assim,
Já tão longe de ti como de mim.
Perde-se a vida a desejá-la tanto.
Só soubemos sofrer, enquanto
O nosso amor
Durou.
Mas o tempo passou,
Há calmaria...
Não perturbes a paz que me foi dada.
Ouvir de novo a tua voz seria
Matar a sede com água salgada.
Poema: Miguel Torga
Fotografia: Michael Anderson
2 comentários:
Boa escolha do poema para pôr, hoje, no seu blog!!!
Sou fã do Miguel Torga!!!
Parabéns e continue, que eu gosto muito de visitar este cantinho!!!
Um bom dia!
Anita
Obrigado, um bom dia
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