sexta-feira, 30 de abril de 2010
cinco amores
Um homem tinha tido cinco amores na vida: o dinheiro, a beleza, a mulher, a fama e as boas acções. Quando estava para morrer, mandou-os chamar para se despedir deles. E disse-lhes: «Meus amigos, eu vou morrer. Adeus».
A beleza disse-lhe: «Já sabias que não era um amor definitivo. Tudo o que é bom acaba, deste modo agora deves resignar-te. Adeus!».
O dinheiro consolou-o, dizendo: «Já sabes que vou estar contigo até ao fim. Terás um enterro solene. E depois acenderei uma grande vela pelo descanso da tua alma».
A sua mulher, chorosa, acariciava-o e dizia-lhe: «Quis-te sempre e sempre te recordarei. Acompanhar-te-ei até ao túmulo. Conservar-te-ei nessa foto e no coração. Prometo que te levarei frequentemente flores».
A fama aproximou-se dele e disse-lhe muito alto para que todos ouvissem: «Alegra-te, poucos morrem com tanta fama. Haverá muita gente no teu enterro. A imprensa e a televisão falarão de ti durante alguns dias».Por último, aproximaram-se as boas acções e, com muito carinho e serenidade, disseram-lhe: «Nada temas. Alegra-te. Nós não nos despedimos, nem choramos nem fazemos promessas. Nós, para além de consolo, damos-te alegria. Duramos muito mais que a fama. Somos tão eternas como tu. A tua eternidade será feliz graças a nós».[Afonso Francia]
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Pensamento diário
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Respeito mútuo
"Respeito mútuo é coisa absolutamente fundamental.
Em qualquer relação é como água, terra e sol sem os quais nada sobrevive.
E é coisa que não se aprende em 2 ou 3 dias ou anos… tem tanto a ver com o cuidado, às vezes com vontade ou sem ela, de ir “regando”, cuidando a árvore todos os dias sem excepção alguma..."
Em qualquer relação é como água, terra e sol sem os quais nada sobrevive.
E é coisa que não se aprende em 2 ou 3 dias ou anos… tem tanto a ver com o cuidado, às vezes com vontade ou sem ela, de ir “regando”, cuidando a árvore todos os dias sem excepção alguma..."
terça-feira, 27 de abril de 2010
Procurar ajuda...
"Procurar ajuda não é fraqueza, é muitas vezes o sinal de que te dás conta de estares a caminho.Procurar alguém que já vai um pouco lá à frente por ter percorrido um caminho semelhante ao teu pode ajudar-te a caminhar com mais serenidade, com mais autenticidade, talvez até com menos "dor" (porque todos os caminhos são de nascimento/crescimento, todos implicam dores/crises)..."
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Reconhecer
domingo, 25 de abril de 2010
Silêncio
A chuva embate com fúria contra as janelas, às rajadas do vento.
Estou mais só, sem a passagem de mim para lá da vidraça.
Se tu viesses.Ainda que trouxesses a tua pequena ruga de irritação.
E se te sentasses aqui comigo à braseira a ouvir a tempestade.
E eu te tomasse uma tua mão, abandonada e fria.
E houvesse calor bastante em fitar o teu olhar.
E soubesses como era bom eu olhar-te.
E inventássemos a harmonia de estarmos assim um com o outro até sempre, a ouvir a chuva e o vento.
E ficássemos assim em silêncio, por já termos dito tudo.
Vergílio Ferreira
sábado, 24 de abril de 2010
sexta-feira, 23 de abril de 2010
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Agora já sei
Entardecia. O caminhante respirou esperançado. Ali, junto àquela casa de campo, um homem ceifava erva. De certeza - dizia a si mesmo - que aquele bom homem lhe saberia dizer quanto lhe faltava ainda para chegar à próxima aldeia.«Boas tardes, amigo - saudou o caminhante -. Falta muito para chegar à aldeia? Quanto demorarei a chegar lá?».A resposta do camponês foi um encolher de ombros. Mais do que admirado pelo silêncio, ficou mal-humorado por o camponês não lhe ter dado qualquer resposta e ter sido tão pouco educado. E assim lá continuou o seu caminho mergulhado em tristes pensamentos.Tinha andado apenas uns duzentos metros quando ouviu um grito nas suas costas: «Oiça amigo, vai demorar aí umas duas horas a chegar à aldeia». «Certo, muito obrigado - gritou do mesmo modo e com mau génio o caminhante -. E porque não teve a amabilidade de mo dizer quando lho perguntei»? «Desculpe, senhor - respondeu o camponês - é que há pouco eu não sabia a que velocidade o senhor andava. Agora, já sei». [Afonso Francia]
quarta-feira, 21 de abril de 2010
terça-feira, 20 de abril de 2010
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Globalização
Vale a pena ver, o que ontem era verdade, hoje é saudade e entretanto ficaram as promessas pelo caminho
domingo, 18 de abril de 2010
Nunca parto inteiramente
sábado, 17 de abril de 2010
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Maturidade
Que pena
quando perdes mais uma oportunidade de te superares,
quando perdes mais uma oportunidade de deixares de seres SÓ tu no “teu” mundo,
quando perdes mais uma oportunidade de ser mais gente…
quinta-feira, 15 de abril de 2010
O filme "Religação"
Connection Video
Enviado por topc. - videos de Arte e de animação
"A sua linha telefónica já alguma vez foi a baixo enquanto estava a falar com alguém? Quando isto acontece, você tenta ligar de novo, logo que possível, para poder continuar a conversa.
Como vai ver neste curto vídeo, o nosso relacionamento com Deus tem sido interrompido à semelhança de uma ligação que é cortada. Como o pai neste filme dá tudo para tentar restabelecer a ligação com a sua filha, Deus, o nosso Pai celestial, tem dado tudo para se ligar de novo connosco. Porquê? Porque Ele nos ama profunda e incondicionalmente.
Seguindo os cinco passos de descoberta, depois do filme, convido-o a descobrir, ou redescobrir este amor maravilhoso!"
Cristina
quarta-feira, 14 de abril de 2010
terça-feira, 13 de abril de 2010
À porta da pensão
Às escuras
os cães temem
subir escadas.
Como crianças
e mulheres velhas.
Pelo estudante
esperavam
à porta da pensão.
Ficavam
no terceiro andar.
os cães temem
subir escadas.
Como crianças
e mulheres velhas.
Pelo estudante
esperavam
à porta da pensão.
Ficavam
no terceiro andar.
Vindo atrás,
degrau a degrau,
ele falava
e a voz
subia, iluminava.
Poema: António Osório
Fotografia: Eduardo Gonzalez
Bolero "Maurice Ravel " André Rieu
Vale sempre a pena tirar uns minutos e deixar-se contagiar com a vivacidade, andamento e alegria desta música....
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Meu corpo, que mais receias?
-Meu corpo, que mais receias?
-Receio quem não escolhi.
-Receio quem não escolhi.
-Na treva que as mãos repelem
os corpos crescem trementes.
Ao toque leve e ligeiro
O corpo torna-se inteiro,
Todos os outros ausentes.
Os olhos no vago
Das luzes brandas e alheias;
Joelhos, dentes e dedos
Se cravam por sobre os medos...
Meu corpo, que mais receias?
-Receio quem não escolhi,
quem pela escolha afastei.
De longe, os corpos que vi
Me lembram quantos perdi
Por este outro que terei.
Poema: Jorge de Sena
domingo, 11 de abril de 2010
sábado, 10 de abril de 2010
Cristo é a verdade
Este era o Evangelho que tinha que ser anunciado: “ao terceiro dia”, tudo começara de novo!
Este é o Evangelho que tem que continuar a ser anunciado, na certeza de que o “terceiro dia” da nossa Vida acontece quando deixamos que Jesus Ressuscitado nos liberte dos nossos Sepulcros e se torne princípio de Vida Nova em nós pela acção inesgotável do seu Espírito.
Este é o Evangelho que tem que continuar a ser anunciado, na certeza de que o “terceiro dia” da nossa Vida acontece quando deixamos que Jesus Ressuscitado nos liberte dos nossos Sepulcros e se torne princípio de Vida Nova em nós pela acção inesgotável do seu Espírito.
sexta-feira, 9 de abril de 2010
O que é mais divertido...
“Quero saber o que é mais divertido nos seres humanos?”.
Hejasi comentou:
“Pensam sempre ao contrário: têm pressa de crescer, e depois suspiram pela infância perdida. Perdem a saúde para ter dinheiro, e logo em seguida perdem o dinheiro para ter saúde. Pensam tão ansiosamente no futuro que descuidam do presente, e assim, nem vivem o presente nem o futuro”.
“Vivem como se não fossem morrer nunca, e morrem como se não tivessem jamais vivido”. Paulo Coelho
Hejasi comentou:
“Pensam sempre ao contrário: têm pressa de crescer, e depois suspiram pela infância perdida. Perdem a saúde para ter dinheiro, e logo em seguida perdem o dinheiro para ter saúde. Pensam tão ansiosamente no futuro que descuidam do presente, e assim, nem vivem o presente nem o futuro”.
“Vivem como se não fossem morrer nunca, e morrem como se não tivessem jamais vivido”. Paulo Coelho
A verdade do Evangelho
Mas este anúncio não era da ordem das evidências. Anunciavam-no como uma Certeza, mas não o podiam impor como uma evidência. A única maneira de provar a Verdade do Evangelho da Vida era estar disposto a Viver e Morrer por ele até ao fim! E muitos tiveram um fim bem parecido com o do Mestre… Não há outra forma de provar a Verdade senão entregar-se por ela!Mas, o que é que isso interessa?! A Pedra que encerrava todos os Sepulcros foi removida, a morte foi vencida! Eles já sabiam o que era estarem fechados no Sepulcro da Tristeza, da Desilusão e do Medo, encerrados sob o peso da Morte. Mas Jesus Ressuscitado tinha visitado o seu Sepulcro e tinha-os tirado de lá, Renascidos e Libertos na Vitalidade do Espírito da Vida.
quinta-feira, 8 de abril de 2010
A experiência Pascal dos discípulos
A Experiência Pascal dos discípulos “ao terceiro dia” é uma experiência comunitária da presença de Cristo Vivo pela inspiração do Espírito Santo da qual brota a consciência da continuidade da sua Missão.“Ao terceiro dia”, os discípulos saíram do Sepulcro porque nos seus Corações foi removida a Pedra tumular que lá os encerrava. A morte de Jesus tinha sido Páscoa-Passagem, e não fim!“Ao terceiro dia”, vemo-los sem tristeza, nem desilusão nem medo! Anunciam a Ressurreição de Jesus com desassombro mesmo “debaixo das barbas” dos que o tinham mandado matar. Já não havia nada a temer, nem a chorar! O Evangelho da Vida tinha que ser anunciado. Eles sabiam que era o Evangelho da Vida, porque os tinha feito passar a eles próprios da morte à Vida, do Sepulcro à Liberdade! Jesus era o Senhor da Vida e o Dador da Vida pelo Espírito! Era urgente anunciar e testemunhar a Vida Vivificante de Jesus Ressuscitado!
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Pensamento Diário
Experiência do senhor
A Tristeza transformou-se em Júbilo, a Desilusão transformou-se em Exultação e o Medo deu lugar à Liberdade! Porque a Pedra do Sepulcro – que era a morte de Jesus – tinha sido removida! Compreenderam os discípulos que a morte de Jesus tinha sido a palavra máxima da sua fidelidade, mas que a palavra máxima da fidelidade de Deus ainda estava por dizer: foi a Ressurreição, a vitória sobre a morte!
Saber perder
Perder é uma condição quase inevitável, quase inerente ao facto de viver.
Esse risco que a vida é, implica tantas vezes, talvez vezes demais, perder. Perdem-se muitas coisas. Perdem-se coisas, pessoas, afectos. Perde-se tempo, vida, saúde. Pedem-se oportunidades, situações, encontros. Perdem-se palavras, ideias, projectos. Perde-se... simplesmente.
Não é fácil perder.
Nunca se sabe perder. Quando se perde parece sempre que é a primeira vez, é sempre inesperado e nunca estamos preparados. Quando se perde julga-se sempre que seria mais fácil se fosse em outro momento.
Às vezes o que se perde é pouco e banal outras vezes é muito e fundamental.
Saber perder é, certamente, uma arte.
Como perder e crescer ao mesmo tempo?
É uma resposta difícil de elaborar. Sobretudo é uma resposta que não serve para todos nem para sempre. É uma resposta que cada um tem que aprender a dar. É uma resposta muito pessoal.
Perder pode ser dar razão à vida, aos outros, ao adversário.
Perder derrota-nos de alguma maneira.
Seremos uns perdedores?
Esse risco que a vida é, implica tantas vezes, talvez vezes demais, perder. Perdem-se muitas coisas. Perdem-se coisas, pessoas, afectos. Perde-se tempo, vida, saúde. Pedem-se oportunidades, situações, encontros. Perdem-se palavras, ideias, projectos. Perde-se... simplesmente.
Não é fácil perder.
Nunca se sabe perder. Quando se perde parece sempre que é a primeira vez, é sempre inesperado e nunca estamos preparados. Quando se perde julga-se sempre que seria mais fácil se fosse em outro momento.
Às vezes o que se perde é pouco e banal outras vezes é muito e fundamental.
Saber perder é, certamente, uma arte.
Como perder e crescer ao mesmo tempo?
É uma resposta difícil de elaborar. Sobretudo é uma resposta que não serve para todos nem para sempre. É uma resposta que cada um tem que aprender a dar. É uma resposta muito pessoal.
Perder pode ser dar razão à vida, aos outros, ao adversário.
Perder derrota-nos de alguma maneira.
Seremos uns perdedores?
terça-feira, 6 de abril de 2010
Experiência do Ressucitado
Foi neste sepulcro de Tristeza, Desilusão e Medo que os discípulos viveram três dias, encerrados pela grande pedra da Morte de Jesus. Juntos no Sepulcro, conversavam sobre tudo o que tinha acontecido, meditavam em todas as palavras do mestre, recordavam os seus gestos, liam os seus sinais…
Este foi o contexto privilegiado para que Jesus Ressuscitado, pela inspiração interior do Espírito Santo, fizesse compreender ao Coração deles que a morte não tinha acabado com a sua Vida nem a sua Missão, mas antes a tinha transfigurado e plenificado.
Este foi o contexto privilegiado para que Jesus Ressuscitado, pela inspiração interior do Espírito Santo, fizesse compreender ao Coração deles que a morte não tinha acabado com a sua Vida nem a sua Missão, mas antes a tinha transfigurado e plenificado.
segunda-feira, 5 de abril de 2010
De quem é a culpa
"Um casal saiu em férias e, ao voltar, encontraram a casa arrombada. Os ladrões tinham levado tudo.
O marido acusou a mulher, dizendo que as trancas não tinham sido colocadas. Ela afirmou que ele esquecera de fechar a porta com a chave. Uma longa discussão começou, até que os vizinhos chamaram um padre para serenar os ânimos.
- A culpa é dela, que sempre foi desleixada – disse o marido.
- Não, a culpa é dele, que não presta atenção no que faz – respondeu a mulher.
- Um momento – disse o padre. – Vivemos culpando uns aos outros por coisas que jamais fizemos, e terminamos carregando um fardo que não é nosso. Será que nunca lhes ocorreu a ideia que os ladrões são os verdadeiros culpados pelo roubo?" Paulo Coelho
O marido acusou a mulher, dizendo que as trancas não tinham sido colocadas. Ela afirmou que ele esquecera de fechar a porta com a chave. Uma longa discussão começou, até que os vizinhos chamaram um padre para serenar os ânimos.
- A culpa é dela, que sempre foi desleixada – disse o marido.
- Não, a culpa é dele, que não presta atenção no que faz – respondeu a mulher.
- Um momento – disse o padre. – Vivemos culpando uns aos outros por coisas que jamais fizemos, e terminamos carregando um fardo que não é nosso. Será que nunca lhes ocorreu a ideia que os ladrões são os verdadeiros culpados pelo roubo?" Paulo Coelho
Experiência Pascal
Três dias em que a vida dos discípulos esteve encerrada num sepulcro. Não físico… Um sepulcro daqueles do Coração, um sepulcro escuro por dentro, apertado em três paredes que eram a Tristeza, a Desilusão e o Medo. Um sepulcro com estas três paredes frias e escuras tapado por uma grande pedra que era a Morte de Jesus. Tirada esta pedra, seria possível saltar fora do sepulcro. Mas quem a poderia remover? Grande como era…
domingo, 4 de abril de 2010
Jesus visita os seus discipulos
Quando percebemos a diferença entre Ressurreição de Jesus e Experiência Pascal dos Apóstolos, percebemos melhor o alcance da linguagem dos evangelhos, porque se torna claro que os evangelistas falaram da Ressurreição do Mestre à luz da sua própria Experiência dela. Esse caminho que o Espírito fez os discípulos de Jesus percorrer entre o Acontecimento Pascal e a Experiência Pascal durou três dias…
sábado, 3 de abril de 2010
Mãe de Jesus
Sábado do tempo
Estamos no sábado do tempo, caminhando em direcção ao oitavo dia: entre o "já" e o "ainda não", devemos evitar absolutizar o hoje com atitudes de triunfalismo, ou, pelo contrário, de derrotismo. Não podemos deter-nos na escuridão de Sexta-Feira Santa, numa espécie de cristianismo sem redenção. Somos convidados a viver como peregrinos na noite iluminada pela esperança da fé e acalentada pela autenticidade do amor.
Então, o sábado do tempo aparecerá aos nossos olhos como já marcado pelas cores da aurora prometida, e a pálida luz dos dias que passam será iluminada pelos primeiros raios do dia que não passa...
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Mãe das Dores
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