quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Segredo da Vida



"O fruto do silêncio é a oração;
O fruto da oração é a fé;
O fruto da fé é o amor;
O fruto do amor é o serviço;
O fruto do serviço é a paz."
                                                 Beata Madre Teresa de Calcutá 

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Subir ao monte da Transfiguração


Nesta 2ª semana da Quaresma, subamos ao «monte» da oração, a olhar mais alto, a ver mais longe, trazendo daí a luz e a força do amor de Deus. «Olha para as estrelas e conta-as», diz Deus a Abraão. Paulo lembrar-nos-á a «pátria que está nos céus». Jesus oferecerá aos discípulos uma visão antecipada da glória pascal. Subir ao monte, sair da vida «chã» de cada dia e entrar na intimidade da mesa do amor, até chegar a dizer, como Pedro: “que bom é estarmos aqui”.

Permaneçamos, então, firmes no Senhor (Fl 4,1)

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Como jejuar em tempo de Quaresma

Como devem jejuar os discípulos de Cristo


«Há realmente um jejum não corporal e uma temperança não material: a abstinência do mal pela alma convertida. Foi justamente em vista desta que nos foi prescrita a abstinência de alimentos. Por isso jejuai do mal; sede fortes contra os desejos incompatíveis; repeli o ganho ilícito; matai de fome a avareza dos dinheiro; nada haja em tua casa fruto de violência ou de roubo. Que te adianta se não dás carne ao corpo, mas mordes o irmão pela maledicência? Ou que vantagem se não comes do que é teu, e tomas injustamente aquilo que é do pobre? Que piedade é esta que só bebe água, mas trama enganos e tem sede de sangue pela perversidade?




...O temor de Deus ensine a língua a proferir aquilo que convém, a não dizer coisas vãs, a conhecer o tempo favorável e não só a medida, mas a palavra necessária e a resposta sensata. Não falar às tontas, não caiam as palavras como granizos violentos sobre os passantes. Pois para isto bem se chama freio aquela débil membrana que liga a mandíbula à língua para não falar sem ordem nem oportunidade. Bendiz, não amaldiçoes. Salmodia, não blasfemes. Felicita, não critiques. Que as mãos precipitadas sejam retidas, como que com cadeias, pela lembrança de Deus. Jejuamos também porque nosso Cordeiro foi vilipendiado com insultos o bofetadas, antes dos cravos. Assim devemos jejuar, nós, os discípulos de Cristo».


S. Gregório de Nissa (c. 335-395)
Seleção e tradução: Fr. Isidro Lamelas, OFM, professor da Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa

9º B


domingo, 17 de fevereiro de 2013

Quaresma



Antes de iniciar o Seu ministério público, o Senhor retirou-se para o silêncio do deserto e ali permaneceu algum tempo em jejum e oração, tendo sido tentado pelo demónio.
A sua atitude é um exemplo para nós que, na vida, também nos confrontamos com decisões difíceis.
No início da Quaresma, a Palavra de Deus apela a repensar as nossas opções de vida e a tomar consciência dessas “tentações” que nos impedem de renascer para a vida nova, para a vida de Deus.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Ensaios


Tempo de travessia





“Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os velhos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia:
e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.”
Fernando Pessoa

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Cristãos perseguidos


Hoje, em alguns países do mundo, ser católico pode sair caro.
Informa-te e sê solidário. Para saberes mais, carrega aqui.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Missão País

 Quem são estes 37 e jovens que viveram connosco esta semana do Carnaval?
 O que fizeram?
 Porque o fazem?
 Como o fazem?
A resposta é só uma: são cristãos e partilham a sua fé.
E tu, já pensastes nisso?

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Quaresma 2013: mensagem de Bento XVI



Quaresma 2013: mensagem de Bento XVI em 20 frases

Crer na caridade suscita caridade: «Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele» (1 Jo 4, 16)
1. A celebração da Quaresma, no contexto do Ano da fé, proporciona-nos uma preciosa ocasião para meditar sobre a relação entre fé e caridade: entre o crer em Deus, no Deus de Jesus Cristo, e o amor, que é fruto da ação do Espírito Santo e nos guia por um caminho de dedicação a Deus e aos outros.
A fé como resposta ao amor de Deus
2. Daqui deriva, para todos os cristãos e em particular para os «agentes da caridade», a necessidade da fé, daquele «encontro com Deus em Cristo que suscite neles o amor e abra o seu íntimo ao outro, de tal modo que, para eles, o amor do próximo já não seja um mandamento por assim dizer imposto de fora, mas uma consequência resultante da sua fé que se torna operativa pelo amor»
3. O cristão é uma pessoa conquistada pelo amor de Cristo e, movido por este amor - «caritas Christi urget nos» (2 Cor 5, 14) -, está aberto de modo profundo e concreto ao amor do próximo (cf. ibid., 33).
4. Esta atitude nasce, antes de tudo, da consciência de ser amados, perdoados e mesmo servidos pelo Senhor, que Se inclina para lavar os pés dos Apóstolos e Se oferece a Si mesmo na cruz para atrair a humanidade ao amor de Deus.
A caridade como vida na fé
5. Toda a vida cristã consiste em responder ao amor de Deus. A primeira resposta é precisamente a fé como acolhimento, cheio de admiração e gratidão, de uma iniciativa divina inaudita que nos precede e solicita; e o «sim» da fé assinala o início de uma luminosa história de amizade com o Senhor, que enche e dá sentido pleno a toda a nossa vida.
6. Mas Deus não se contenta com o nosso acolhimento do seu amor gratuito; não Se limita a amar-nos, mas quer atrair-nos a Si, transformar-nos de modo tão profundo que nos leve a dizer, como São Paulo: Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim (cf. Gl2, 20).
7. A fé é conhecer a verdade e aderir a ela (cf. 1 Tm 2, 4); a caridade é «caminhar» na verdade (cf. Ef 4, 15). Pela fé, entra-se na amizade com o Senhor; pela caridade, vive-se e cultiva-se esta amizade (cf. Jo 15, 14-15).
8. A fé faz-nos acolher o mandamento do nosso Mestre e Senhor; a caridade dá-nos a felicidade de pô-lo em prática (cf. Jo 13, 13-17). Na fé, somos gerados como filhos de Deus (cf. Jo 1, 12-13). A fé faz-nos reconhecer os dons que o Deus bom e generoso nos confia; a caridade fá-los frutificar (cf. Mt 25, 14-30).
O entrelaçamento indissolúvel de fé e caridade
9. À luz de quanto foi dito, torna-se claro que nunca podemos separar e menos ainda contrapor fé e caridade. Estas duas virtudes teologais estão intimamente unidas, e seria errado ver entre elas um contraste ou uma «dialética».
10. A existência cristã consiste num contínuo subir ao monte do encontro com Deus e depois voltar a descer, trazendo o amor e a força que daí derivam, para servir os nossos irmãos e irmãs com o próprio amor de Deus.
11. Na Igreja, devem coexistir e integrar-se contemplação e ação, de certa forma simbolizadas nas figuras evangélicas das irmãs Maria e Marta (cf. Lc 10, 38-42).
12. A prioridade cabe sempre à relação com Deus, e a verdadeira partilha evangélica deve radicar-se na fé (cf. Catequese na Audiência geral de 25 de abril de 2012). De facto, por vezes tende-se a circunscrever a palavra «caridade» à solidariedade ou à mera ajuda humanitária; é importante recordar, ao invés, que a maior obra de caridade é precisamente a evangelização, ou seja, o «serviço da Palavra».
13. Não há ação mais benéfica e, por conseguinte, caritativa com o próximo do que repartir-lhe o pão da Palavra de Deus, fazê-lo participante da Boa
Nova do Evangelho, introduzi-lo no relacionamento com Deus: a evangelização é a promoção mais alta e integral da pessoa humana.
14. Como escreveu o Servo de Deus Papa Paulo VI, na Encíclica Populorum progressio, o anúncio de Cristo é o primeiro e principal fator de desenvolvimento (cf. n. 16). A verdade primordial do amor de Deus por nós, vivida e anunciada, é que abre a nossa existência ao acolhimento deste amor e torna possível o desenvolvimento integral da humanidade e de cada homem (cf. Enc. Caritas in veritate, 8).
15. A Quaresma, com as indicações que dá tradicionalmente para a vida cristã, convida-nos precisamente a alimentar a fé com uma escuta mais atenta e prolongada da Palavra de Deus e a participação nos Sacramentos e, ao mesmo tempo, a crescer na caridade, no amor a Deus e ao próximo, nomeadamente através do jejum, da penitência e da esmola.
Prioridade da fé, primazia da caridade
16. Enquanto dom e resposta, a fé faz-nos conhecer a verdade de Cristo como Amor encarnado e crucificado, adesão plena e perfeita à vontade do Pai e infinita misericórdia divina para com o próximo; a fé radica no coração e na mente a firme convicção de que precisamente este Amor é a única realidade vitoriosa sobre o mal e a morte. A fé convida-nos a olhar o futuro com a virtude da esperança, na expectativa confiante de que a vitória do amor de Cristo chegue à sua plenitude.
17. Por sua vez, a caridade faz-nos entrar no amor de Deus manifestado em Cristo, faz-nos aderir de modo pessoal e existencial à doação total e sem reservas de Jesus ao Pai e aos irmãos. Infundindo em nós a caridade, o Espírito Santo torna-nos participantes da dedicação própria de Jesus: filial em relação a Deus e fraterna em relação a cada ser humano (cf. Rm 5, 5).
18. A relação entre estas duas virtudes é análoga à que existe entre dois sacramentos fundamentais da Igreja: o Batismo e a Eucaristia. O Batismo (sacramentum fidei) precede a Eucaristia (sacramentum caritatis), mas está orientado para ela, que constitui a plenitude do caminho cristão.
19. De maneira análoga, a fé precede a caridade, mas só se revela genuína se for coroada por ela. Tudo inicia do acolhimento humilde da fé («saber-se amado por Deus»), mas deve chegar à verdade da caridade («saber amar a Deus e ao próximo»), que permanece para sempre, como coroamento de todas as virtudes (cf. 1 Cor13, 13).
20. Neste tempo de Quaresma, em que nos preparamos para celebrar o evento da Cruz e da Ressurreição, no qual o Amor de Deus redimiu o mundo e iluminou a história, desejo a todos vós que vivais este tempo precioso reavivando a fé em Jesus Cristo, para entrar no seu próprio circuito de amor ao Pai e a cada irmão e irmã que encontramos na nossa vida.
Bento Oliveira
Professor de EMRC

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Faz-te ao largo




Duc in altum(Lc.5,4), isto é, “faz-te ao largo”». O convite é do Mestre.
 Um desafio que se renova. Somos chamados a “olhar para a frente, a fazermo-nos ao largo”.

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Missão Universidade Católica do Porto 2013


  
 
Onde? VILA FLOR
Quando?  8 a 14 de Fevereiro
Em que é que consiste? Uma semana intensa de voluntariado
O que se fazemos?
   Vertente social: Em pequenos grupos fazem voluntariado em Escolas, ATLS, Lares, Centros Hospitalares  
   Vertente católica: Sendo um projeto católico, apesar de serem abertas a quem não o seja, as Missões tem alguns momentos do dia dedicados à relação com Deus, como a missa diária, normalmente com a comunidade local, e orações da manhã e da noite, através das quais vamos explicando e vivendo o lema que acompanha a Missão. Este ano "A tua Fé te salvou" 
Para além destes campos de ação, realiza-se também muita ação de rua com cânticos e atividades diversas, procurando chegar às pessoas locais e mostrar-lhes a força, valores e disponibilidade da juventude universitária. Existe também o grupo de Teatro que vai encenar uma pequena peça para apresentar no fim da semana à comunidade.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Sementes


A mulher caminhava por um shopping center quando viu uma loja nova. Ao entrar, levou um susto: Deus, em pessoa, estava atenden­do no balcão.
- Pode pedir o que quiser – disse Deus.
Depois de pensar um momento, ela virou-se para o Altíssimo:
- Quero ser feliz – disse. – Quero paz, dinheiro, capacidade de ser compreendida. E quero ir para o céu quando morrer.
Achou que estava sendo egoísta, e resolveu incluir os outros nos pedidos.
- E quero que tudo isto seja também concedido aos meus amigos.
Deus abriu alguns potes que estavam na prateleira atrás dele, tirou vários grãos de dentro, e estendeu para a mulher.
- Aí estão as sementes – disse. – Aqui nós não vendemos os frutos.
                                                                                     Paulo Coelho

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

A João Paulo II



Na Terra
Estava tudo preparado
No Céu também.
Na Terra
Havia comoção
Tristeza
E muitas, muitas
Lágrimas sofridas.
No Céu
Havia
Alegria
Pois outro Santo
Subia!
Maio de 2005
Isabel Viegas Tavares

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Tempo novo

"Existe somente uma idade para a gente ser feliz, 

somente uma época na vida de cada pessoa 
em que é possível sonhar e fazer planos 
e ter energia bastante para realizá-las 
a despeito de todas as dificuldades e obstáculos. 
 
Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente 
e desfrutar tudo com toda intensidade 
sem medo, nem culpa de sentir prazer.
...
Tempo de entusiasmo e coragem 
em que todo o desafio é mais um convite à luta 
que a gente enfrenta com toda disposição 
de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO, 
e quantas vezes for preciso. 
 
Essa idade tão fugaz na vida da gente 
chama-se PRESENTE 
e tem a duração do instante que passa."
                                                                     Mário Quintana