terça-feira, 30 de novembro de 2010
Mundo - Reformas na Suíça
Vale a pena ver e reflectir...
Pode-se comprar...mas ...
Pode-se comprar um livro-
Pode-se comprar uma posição-
"Pode-se comprar um medicamento-
Para pensar um bocadinho,
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Eu podia escolher
Escolhi a paz.
A verdade e a beleza
deixei-as ir,
e também a sageza e a nostalgia -
até o amor,
que tão embevecido me olhava,
negras nuvens com eles se deslocavam.
Paz, era paz.
E nos recônditos da minha alma
dançavam seres
de que nunca tinha sequer ouvido!
E no céu pendia um outro sol.
Poema: Toon Tellegen
Fotografia: Giangiorgio Crisponi
domingo, 28 de novembro de 2010
sábado, 27 de novembro de 2010
Dentro de mim
"Dentro de mim há um poço muito fundo. E lá dentro está Deus. Às vezes consigo lá chegar. Mas acontece frequentemente haver pedras e cascalho no poço, e aí Deus está soterrado. Então é preciso desenterrá-lo.
Imagino que há pessoas que rezam com os olhos apontados ao céu. Esses procuram Deus fora de si. Há igualmente pessoas que curvam profundamente a cabeça e a escondem nas mãos, penso que essas procuram Deus dentro de si."
26 de Agosto de 1941, Etty Hillesum
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Liberdade
Rezava o padre-nosso que sabia,
a pedir-te, humildemente,
o pão de cada dia.
Mas a tua bondade omnipotente
nem me ouvia.
_ Liberdade, que estais na terra...
E a minha voz crescia
de emoção.
Mas um silêncio triste sepultava
a fé que ressumava
da oração.
Até que um dia, corajosamente,
olhei noutro sentido, e pude, deslumbrado,
saborear, enfim,
o pão da minha fome.
_Liberdade, que estais em mim,
santificado seja o vosso nome.
Miguel Torga, Diário XII
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
terça-feira, 23 de novembro de 2010
"Faz de mim um televisor"
Senhor, não quero pedir-Te nada de especial nem difícil, como fazem outras crianças.
Faz de mim um televisor, para que os meus pais se interessem por mim como se interessam pelo televisor, para que olhem para mim com o mesmo interesse com que a minha mãe acompanha a sua novela preferida, ou o meu pai o jogo de futebol; quero falar como essas pessoas, porque quando elas falam, toda a minha família se cala para as escutar.
Desejo ver a minha mãe dar tantos suspiros à minha frente como faz quando olha para os desfiles de moda. Quereria que o meu pai se risse tanto comigo como faz quando acompanha um programa cómico na TV.
Se acreditassem em mim quando lhes conto alguma coisa como acreditam na televisão, diriam: «Está certo! Vi isso na televisão!»
Desejaria ser um televisor para ser o rei da casa, para me tornar o centro das atenções, para ocupar o melhor lugar, para que todos os olhares se voltassem para mim.
Desejaria que os meus pais se preocupassem comigo como se preocupam quando o televisor avaria. Chamam imediatamente o técnico.
Desejaria fazer companhia à minha mãe quando ela se sente sozinha, quando se sente triste. Gostaria de estar tanto tempo com ela como o que ela concede à televisão.
Gostaria de ser televisor para ser amigo dos meus pais e a pessoa mais importante para eles.
Ó pai celestial, se me transformasses em televisor, eu poderia ter outra vez pais, e ser outra vez feliz.
Por favor, Pai, faz de mim um televisor.
Ámen.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Pensamento da semana
domingo, 21 de novembro de 2010
Desejos vãos
Eu queria ser a pedra que não pensa,
A pedra do caminho rude e forte!
Eu queria ser o Sol, a luz imensa,
O bom do que é humilde e não tem sorte!
Eu queria ser a árvore tosca e densa
Que ri do mundo vão e até da morte!
Mas o Mar também chora de tristeza…
As árvores também, como quem reza,
Abrem, aos Céus, os braços, como um crente!
Tem lágrimas de sangue na agonia!
E as pedras… essas… pisa-as toda a gente! …
Florbela Espanca
sábado, 20 de novembro de 2010
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Reflexão
«Todas as coisas têm o seu tempo. E todas passam debaixo do céu, segundo o termo a que cada uma foi prescrito.
Há tempo de nascer e tempo de morrer. Há tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou. Há tempo de matar e tempo de sarar. Há tempo de destruir e tempo de edificar. Há tempo de chorar e tempo de rir. Há tempo de se afligir e tempo de saltar de gosto. Há tempo de espalhar pedras e tempo de as ajuntar...»
Luís Miguel Cintra lê o Eclesiastes (3) from Pastoral da Cultura on Vimeo.
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Pensamento
Para haver paz nas cidades, os vizinhos precisam se entender.
Para haver paz entre os vizinhos, é preciso que reine harmonia no lar.
Para haver paz em casa, é preciso encontrá-la em seu próprio coração."
Lao Tzu, China – século VI A.C.
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Os cem anos do hino nacional - JN
No dia em que o hino comemora cem anos, o JN saiu à rua para perceber se os portuenses conhecem realmente a música composta por Alfredo Keil.
Para veres carrega aqui - Os cem anos do hino nacional - JN
Quem quiser ...
Quem quiser lê-lo,
Quem quiser vê-lo,
Venha olhá-lo daqui a tarde inteira.
Floriu assim pela primeira vez.
Deu-lhe um sol de noivado,
E toda a virgindade se desfez
Neste lirismo fecundado.
São dois braços abertos de brancura;
Mas em redor
Não há coisa mais pura,
Nem promessa maior.
Poema: Miguel Torga
terça-feira, 16 de novembro de 2010
QUEBRA-NOZES "FLOCOS DE NEVE"
de ERIC-EMMANUEL SCHMITT
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
sábado, 13 de novembro de 2010
Pensamento
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Estreia do Filme "Dos Homens e dos Deuses"
Oito monges católicos franceses vivem em harmonia com a população muçulmana, até que, progressivamente, a violência e o terror tomam conta da região. Apesar das ameaças, os religiosos decidem resistir ao terrorismo e ficar. Esta é a história verídica dos monges de Tibhirine, raptados e assassinados por um grupo de fundamentalistas islâmicos durante a guerra civil argelina, em 1996.
(Nota de apresentação do Público).
"O que o torna tão contemporâneo, nestes dias em que o fundamentalismo religioso parece estar constantemente nas notícias, das controvérsias do Ground Zero nova-iorquino aos debates sobre a burqa, é que se trata de um filme de resistência: de resistência ao medo, de resistência ao terrorismo, de resistência a tudo aquilo que nos rouba a humanidade (e, por consequência, o divino que há em nós)." Jorge Mourinha
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
A cultura da partilha
Partilhar é, assim, uma atitude que brota de um coração que é sensível às necessidades dos seus semelhantes. Aquele que partilha vê os outros como irmãos e não como adversários ou inimigos.
A partilha não se limita nem se esgota nos bens materiais, mas vai muito mais além. Aliás, a partilha de bens é bem mais fácil do que a partilha de outras coisas, tais como o tempo, as emoções, a dor, os sentimentos… Martinho ensina-nos a recuperar e a pôr em prática a cultura da partilha.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Cada um tem a sua cor
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Pensamento da semana
domingo, 7 de novembro de 2010
sábado, 6 de novembro de 2010
À beira da água
escutando, por assim dizer, o silêncio.
Ou no lago cair um fiozinho de água.
O lago é o tanque daquela idade
em que não tinha o coração
magoado. (Porque o amor, perdoa dizê-lo,
dói tanto! Todo o amor. Até o nosso,
tão feito de privação.) Estou onde
sempre estive: à beira de ser água.
Envelhecendo no rumor da bica
por onde corre apenas o silêncio."
Eugénio de Andrade
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Bullying pode dar prisão a alunos com mais de 16 anos
Alunos com mais de 16 anos que pratiquem agressões físicas e sexuais graves podem ser condenados a penas de prisão de 1 a 5 anos. Se desses actos resultar a morte da vítima, a pena de prisão pode atingir os 10 anos. Sempre que se registem ofensas graves à integridade física, a pena de prisão pode ser agravada entre 2 a 8 anos.
(...)
Chega de desresponsabilizar aqueles que maltratam colegas mais novos e prejudicam a aprendizagem dos que querem estudar.
Posted by Ramiro Marques, in Profblog.
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Abecedário da Amizade
Amizade não se compra.
Bons amigos não se esquecem.
Companheiros de verdade.
Dignidade é muito importante.
Entre amigos não há mentiras.
Feliz na companhia de amigos.
Gosto muito dos meus verdadeiros amigos.
Honestidade, reina.
Imaginar a amizade não é o mesmo que a ter.
Jogos e brincadeiras.
Longe deles a vida escurece.
Mentiras só para os proteger.
Negar a amizade é um erro.
Os nossos verdadeiros amigos não nos desiludem.
Partidas e brincadeiras é com eles.
Quando os perdemos, sentimo-nos muito tristes.
Racismo, nunca.
Se precisar tenho-os presentes.
Ter bons amigos é ter felicidade.
Única é a amizade.
Xi-coração lhe vou dar, para a nossa amizade celebrar.
Zangas acontecem, mas saram depressa.
Este Trabalho foi realizado pelas alunas:
Ana Rita Soares de Barros; nº2 6º C
Bruna Rafaela Teixeira Hortelão; nº5 6ºC