quinta-feira, 16 de julho de 2015

O Adeus à Virgem Nossa Senhora de Fátima






«A Mãe de Nosso Senhor vem até nós! E também nós, como filhos, exclamamos à maneira de Isabel: «Bendita é tu entre as mulheres»! Há quase cem anos – num contexto mundial de guerra e de distanciamento de Deus – a Virgem Maria apareceu a três crianças na Cova da Iria. Trouxe consigo a mensagem do amor e da misericórdia de Deus; trouxe consigo a expressão e afirmação maternal de que Deus não desistiu nunca da humanidade. Mas trouxe consigo também, à liberdade da humanidade, os pedidos de oração, penitência e conversão.
Foi o clamor do filhos que fez a Mãe falar. Muitos de nós aprendemos a rezar conduzidos pela Mãe do Céu. Foi por ela que melhor entendemos e acolhemos Jesus Cristo, foi por ela que melhor confiámos a Deus a nossas vidas.
Se a dramaticidade da história dos homens não tem de ter, necessariamente e a priori, um desfecho negativo, teremos, no entanto, de convergir para o facto de que ela se constitui como uma ameaça para a felicidade humana. Transversalmente a épocas, continentes e experiências humanas, as guerras e destruições de povos e da própria natureza são uma das expressões dos dramas mal resolvidos.
É aqui que a Mensagem de Fátima aparece e pode ser lida como o triunfo do amor nos dramas da história, uma expressão da misericórdia de Deus, um eco do Evangelho para o nosso tempo, uma mensagem que se «destina de modo particular aos homens do nosso século, marcado pelas guerras, pelo ódio, pela violação dos direitos fundamentais do homem, pelo enorme sofrimento de homens e nações e, por fim, pela luta contra Deus até à negação da sua existência».
«Fátima apresenta-se como um sinal de Deus para a nossa geração, uma palavra profética para o nosso tempo, uma intervenção divina na história da humanidade mediante o rosto materno de Maria».
Foi o clamor dos filhos que fez falar a Mãe, dizia-nos João Paulo II.» Texto do Santuário de Fátima


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