Se tiveres de escolher um reino
escolhe o relento
a noite tem a brancura do alabastro
ou mais extraordinária ainda
Ao que vem depois de ti
cede o instante
sem pronunciar
seu nome
[ José Tolentino Mendonça ]
escolhe o relento
a noite tem a brancura do alabastro
ou mais extraordinária ainda
Ao que vem depois de ti
cede o instante
sem pronunciar
seu nome
[ José Tolentino Mendonça ]
2 comentários:
olá.lindo poema.
Nunca tinha visto este poema , faz nos pensar.
Gostei e entendi.
Obrigada.
Um Bom sábado de muita paz com a luz do mundo Jesus :)
Boa tarde!
O nome de José Tolentino Mendonça aguçou-me a curiosidade de saber alguma coisa sobre o autor destes versos. Procurei informação e fiquei admirada com um currículo tão completo!
Sobre uma das suas obras, alguém escreveu:
"O novo livro de poemas de José Tolentino Mendonça continua a iluminar, com a lanterna de uma divindade generosa mas frágil, os "pequenos" recantos da vida — é também este o tom dos anteriores. Atenção primorosa aos detalhes, escrita com a filigrana mais preciosa de todas: o amor. Falamos de luz e de amor, mas também as sombras e as distâncias são decisivas. Pode ser "lido" como um "tratado" sobre a fragilidade do encontro. Pode ser sentido, numa paráfrase a um verso seu, como se o atravessássemos numa vontade irreprimível de amar."
José Tolentino Mendonça, O Viajante Sem Sono, Lisboa, Assíro & Alvim, 2009.
Obrigada pela oportunidade que me dá de aumentar os meus conhecimentos!
Um bom fim de semana!
Anita
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