Como se pode viver sem responder às perguntas que se levantam dentro de nós? Esta pergunta, assim formulada, não é minha mas o seu conteúdo tem todo o sentido e poderia muito bem ter sido eu a fazê-la. De algum modo tenho-a feito de outras formas. Realmente como é possível viver sem responder? Fico a pensar se será possível viver sem perceber as perguntas que se formulam dentro de nós? Talvez fosse a única hipótese de alguém poder viver realmente sem precisar de responder a estas perguntas existenciais que se vão formulando em nós. Mas percebi que pode haver também que viva de tal modo alienado da vida que não precisa de perguntas nem de respostas para viver. Vive no meio das suas drogas e isso lhe basta. Pode também acontecer que alguém se distraia com a loucura que a própria vida proporciona para fugir das perguntas e não ter que lhes responder. Em todo o caso o que eu quero aqui dizer é que não vive quem não enfrenta as perguntas e não se decide a dar-lhes resposta. São perguntas tão essenciais como as escolhas, as opções, as decisões. São perguntas que fazem a diferença entre viver e andar ao acaso. Tão fundamentais para não andar à deriva mas ter um rumo certo. É a diferença entre o saber e o não saber, o querer e o não querer nada, entre o ir e o nunca partir
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Perguntas
Como se pode viver sem responder às perguntas que se levantam dentro de nós? Esta pergunta, assim formulada, não é minha mas o seu conteúdo tem todo o sentido e poderia muito bem ter sido eu a fazê-la. De algum modo tenho-a feito de outras formas. Realmente como é possível viver sem responder? Fico a pensar se será possível viver sem perceber as perguntas que se formulam dentro de nós? Talvez fosse a única hipótese de alguém poder viver realmente sem precisar de responder a estas perguntas existenciais que se vão formulando em nós. Mas percebi que pode haver também que viva de tal modo alienado da vida que não precisa de perguntas nem de respostas para viver. Vive no meio das suas drogas e isso lhe basta. Pode também acontecer que alguém se distraia com a loucura que a própria vida proporciona para fugir das perguntas e não ter que lhes responder. Em todo o caso o que eu quero aqui dizer é que não vive quem não enfrenta as perguntas e não se decide a dar-lhes resposta. São perguntas tão essenciais como as escolhas, as opções, as decisões. São perguntas que fazem a diferença entre viver e andar ao acaso. Tão fundamentais para não andar à deriva mas ter um rumo certo. É a diferença entre o saber e o não saber, o querer e o não querer nada, entre o ir e o nunca partir
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2 comentários:
Eu penso , e muitas vezes tenho perguntas no meu coração que surgem e que por momentos me tiram o sossego mas tenho de encontrar uma resposta ,pois fico a pensar e não me sai do pensamento , mas por incrivel que pareça , as vezes a resposta nem sou eu que a dou mas sim outra pessoa , e é a resposta corecta . E penso mas como pode assim acontecer pois essa pessoa nem sabia o que estava a pensar ?? Mas depois de pensar um pouco , a sempre alguem perto de nós que nos responde e tira duvidas e conhese o nosso interior..... Nunca podemos fugir as perguntas pois são fundamentais para vivermos e termos um rumo certo. Nunca nos esqueçamos que nunca estamos sós neste mundo a sempre alguem a olhar por nos tão longe mas ao mesmo tempo tão perto ........
Acho que as perguntas formam um oceano porque existem até ao infinito,mas deixo aqui uma PERGUNTA: será que há realmente respostas para todas elas??
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