A paz sem vencedor e sem vencidos
Que o tempo que nos deste seja um novo
Recomeço de esperança e de justiça.
Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos
A paz sem vencedor e sem vencidos
Erguei o nosso ser à transparência
Para podermos ler melhor a vida
Para entendermos vosso mandamento
Para que venha a nós o vosso reino
Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos
A paz sem vencedor e sem vencidos
Fazei Senhor que a paz seja de todos
Dai-nos a paz que nasce da verdade
Dai-nos a paz que nasce da justiça
Dai-nos a paz chamada liberdade
Dai-nos Senhor paz que vos pedimos
A paz sem vencedor e sem vencidos
Sophia de Mello Breyner Andresen. Dual
2 comentários:
Isso seria algo de novo...
Não me parece que esteja na nossa natureza tratarmo-nos de igual para igual, mas há que tentar...
Lindo trecho, este de Sophia de Mello Breyner. Também apreciei o anterior, do poeta transmontano que tem, por pseudónimo, o nome de Miguel Torga (terá sido um grande homem, esse Sr. Adolfo Correia da Rocha! Desses que já não se vêm por aí, pois serão poucos...)
Não, essa paz é a paz interior, e não é nada de novo. Sempre houve homens e mulheres assim em todos os tempos. O que acontece é que nem todos a querem.
Luz.
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