sábado, 28 de fevereiro de 2009

Saber parar

Quantas vezes o homem moderno se resigna, porque não tem tempo ou não sabe arranjar tempo para se deter, olhar-se, e tomar consciência de si mesmo. À força de renunciar, não ousa sequer concentrar-se, porque seria brutalmente posto em face de responsabilidades que lhe fazem medo. Correr dá-lhe a impressão de viver. Mas, de facto, só se atordoa, foge a si próprio e condena-se a uma vida instintiva. Já não é um homem, mas um animal. Aceitar deter-se é o primeiro ato que lhe poderá permitir restituir-se a si mesmo. Michel Quoist

1 comentário:

Anónimo disse...

so podemos parar quando bastar.... mas nao podemos continuar sem parar...