domingo, 23 de outubro de 2011

O essencial


“O amor ao próximo é a nossa estrada para encontrar a Deus! E o fechar os olhos diante do próximo torna-nos cegos também diante de Deus” (Bento XVI, DCE 16). Por isso, estejamos bem atentos, porque o amor não é cego! O amor dá-nos um coração que vê. «Este coração vê onde há necessidade de amor e age, de acordo com isso»  (Bento XVI, DCE 31). Ora, a caridade dá muito que fazer!

3 comentários:

flor disse...

que o amor envolva o meu coração

"Viver com Amor"
Querido Jesus,
É fácil amar quem nos é querido;
Quem nos ama e zela por nós.
O ponto de partida esta em amar o nosso próximo, ele é a nossa estrada para encontrar a Deus. O Amor da-nos um coração que vê....Amando os nossos irmãos é amar Jesus ,é viver pensando nos outros e fazer o bem em todas as situações. tantas duvidas..... Mas chega-se a um ponto da vida..... que se para...... porque já andamos muito desviados do essencial..sim o essencial.... e a única coisa que se têm de fazer é seguir em frente e levando sempre o essencial no nosso coração.... e não perguntar mais do que é preciso, e simplesmente seguir...... o nosso coração e agir de acordo com ele.... Ele vê tudo...onde a necessidade de Amor e age... VIVER COM AMOR.....

Obrigada.............


Um bom bom Domingo feliz...:)

Transmontana disse...

Bom dia!

Em complelmento do tema, envio estas palavras de Bento XI:

A UNIDADE DO AMOR
NA CRIAÇÃO
E NA HISTÓRIA DA SALVAÇÃO

Um problema de linguagem

2. O amor de Deus por nós é questão fundamental para a vida e coloca questões decisivas sobre quem é Deus e quem somos nós. A tal propósito, o primeiro obstáculo que encontramos é um problema de linguagem. O termo « amor » tornou-se hoje uma das palavras mais usadas e mesmo abusadas, à qual associamos significados completamente diferentes. Embora o tema desta Encíclica se concentre sobre a questão da compreensão e da prática do amor na Sagrada Escritura e na Tradição da Igreja, não podemos prescindir pura e simplesmente do significado que esta palavra tem nas várias culturas e na linguagem actual.

Em primeiro lugar, recordemos o vasto campo semântico da palavra « amor »: fala-se de amor da pátria, amor à profissão, amor entre amigos, amor ao trabalho, amor entre pais e filhos, entre irmãos e familiares, amor ao próximo e amor a Deus. Em toda esta gama de significados, porém, o amor entre o homem e a mulher, no qual concorrem indivisivelmente corpo e alma e se abre ao ser humano uma promessa de felicidade que parece irresistível, sobressai como arquétipo de amor por excelência, de tal modo que, comparados com ele, à primeira vista todos os demais tipos de amor se ofuscam. Surge então a questão: todas estas formas de amor no fim de contas unificam-se sendo o amor, apesar de toda a diversidade das suas manifestações, em última instância um só, ou, ao contrário, utilizamos uma mesma palavra para indicar realidades totalmente diferentes?

« Eros » e « agape » – diferença e unidade

Tenha um dia feliz!
Anita

Transmontana disse...

É só para rectificar: Bento XVI em vez de Bento XI, como, por lapso, escrevi.
Muito obrigada! As minhas desculpas.
Anita