sábado, 29 de dezembro de 2012

Rindo de...



 
"Ninguém ri de Deus num hospital
Ninguém ri de Deus numa guerra
Ninguém ri de Deus quando está a morrer de fome, congelando ou muito pobre.
Ninguém ri de Deus quando o médico liga depois de alguns exames rotineiros
Ninguém ri de Deus, quando já é muito tarde
E é a sua criança que ainda não voltou da festa
Ninguém ri de Deus quando o avião começa a tremer incontrolavelmente
Ninguém ri de Deus quando vêem que a pessoa que eles amam
Está lado a lado com outra pessoa e eles esperam estar enganados
Ninguém ri de Deus quando a polícia bate à porta
E eles dizem: tenho más notícias, senhor.
Ninguém ri de Deus quando há fome, incêndio ou inundação.
Ninguém ri de Deus num hospital
Ninguém ri de Deus numa guerra
Ninguém ri de Deus quando perde tudo o que tem
E não sabe pra quê 
Ninguém ri de Deus no dia em que eles notam que a última coisa que vão ver
É um par odioso de olhos.
Ninguém ri de Deus quando dizem "adeus".
Mas Deus pode ser engraçado
Num coquetel quando ouves uma piada tremenda sobre Ele
Ou quando os loucos dizem que Ele nos odeia
E eles estão com o rosto tão vermelho que você acha que eles vão engasgar 
Deus pode ser engraçado
Quando dizem que Ele pode te dar muito dinheiro se orares do jeito certo
E quando Ele parece um génio que faz magia como o Houdini
Ou concede desejos como o Grilo Falante e o Pai Natal
Deus pode ser tão hilariante!
Ninguém ri de Deus
Nós todos estamos rindo com Deus."

 

2 comentários:

Transmontana disse...

"Paulo disse que não era pra ninguém se enganar porque de Deus não se zomba (Gálatas 6.7), ou seja, não se faz de Deus um tolo. O apóstolo não está sendo imperativo aqui; não está dizendo “não zombem de Deus”, e sim, “por mais que se tente, não é possível zombar de Deus”, Ele não é zombável. Em outras palavras, Deus não deixa de ser Deus porque deixamos de acreditar nele ou de honrá-lo, e nem é mais Deus porque o honramos, louvamos, glorificamos; Ele não se torna mais Santo cada vez que cantamos “Tu és Santo”. Quando dizemos e fazemos cada uma dessas coisas, no fundo, não é por causa de Deus, e sim por causa de nós mesmos, da necessidade que temos Dele, da gratidão a Ele pelo amor que Dele recebemos, e assim por diante. Não amo o amor pelo amor em si, mas, primeiro, porque fui e porque sou amado.

Não estamos sendo prepotentes demais quando pensamos que Deus precisa de nossos mimos para ser mais Deus, mais Santo, mais Glorioso? Ele já É tudo isso. E o que É não deixará de ser porque alguém disse de menos, e nem será mais do que É porque outro fez de mais. À prepotência humana (minha e sua) de achar que o mundo (e Deus) é seu umbigo é que se destina a bem-humorada ironia da música: no fundo ninguém está rindo de Deus, todos estamos rindo com Ele"


Jonathan Menezes

Ana Fidalgo disse...

"Se queres fazer Deus rir, conta-lhe os teus planos!"

Do livro "ONDE CRESCEM LIMAS, NÂO NASCEM LARANJAS", de AmandaSmith