Numa grande manifestação de fé e devoção, com vários milhares de pessoas, oriundos desta Unidade Pastoral de Vila Flor, um grande grupo da U. P. de Carrazeda de Ansiães, e tantos devotos que vieram até nós, acolheram a Virgem Peregrina Nossa Senhora de Fátima, no mais belo Santuário da nossa Diocese.
Introdução à Procissão de velas
Somos um povo que
caminha, Igreja que peregrina. As procissões são a experiência sensível dessa
nossa identidade. Todos nós, batizados, somos permanentemente peregrinos de um
encontro mais forte e mais pleno com Deus porque, todos nós, batizados, somos
também peregrinos da nossa própria verdade.
Nesta escola da
aprendizagem do amor e da verdade, a Virgem Maria é Mãe e é Mestra. Quando nos
deixamos acompanhar pela Mãe do Céu, aproxima-mo-nos sempre mais de Jesus e
percebe-mo-nos sempre melhor a nós próprios. É por isso que, nos caminhos que
fazemos – símbolo de todas
as nossas caminhadas para Deus –, nos fazemos acompanhar pela Mãe de Deus cuja
presença aqui se torna sensível na imagem da Virgem Peregrina.
Aprender a dar
tempo ao tempo é a grande sabedoria dos peregrinos, dos que caminham: não
perder tempo, mas também não embarcar em corridas que esgotam antes do tempo;
ir pela vida, passo a passo, pacientemente, sem desesperos e sem precipitações;
ir, sem ansiedades banais e sem dispersar as forças; ir com a certeza de que se
chegará.
O peregrino confia
em Deus, põe esperança em cada passo, sente-se caminhar ao lado de tantos que
procuram a verdade e a sabedoria, sabe que não vai sozinho, no caminho que faz
com os pés e na vida que constrói com as opções.
O peregrino tem um
objetivo, uma meta; e tem, por isso, aquela tranquilidade persistente que acaba
por vencer as dificuldades e que faz com que em cada gesto se coloque amor e
serenidade.
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