A Igreja convida o povo à
conversão e à reconciliação, especialmente neste tempo, para isso
particularmente favorável. Mas é Deus quem, no fundo, convida, como é Deus quem
perdoa e reconcilia. Ele é sempre o princípio e o termo da nossa conversão.
O tempo da Quaresma deve ser
tempo de prática mais intensa das boas obras, particularmente das chamadas
“obras de misericórdia”, sob a forma mais adequada às circunstâncias de cada
um; mas, em qualquer caso, tudo há-de sair do coração sincero e penitente e
conduzir à renovação, cada ano mais profunda desse mesmo coração, sob o único
olhar de Deus. “A discrição é o perfume de todas as virtudes”, diz um Santo.
O nosso Bispo, D. José
Cordeiro, na sua mensagem para a Quaresma de 2015, diz: “Só o amor converte e conduz ao arrependimento e à confiança na Palavra de
Deus e orienta a relação fraterna sem máscaras, ou seja, faz-nos mais humanos e
a olhar olhos nos olhos e coração a coração.”
E, já no final da mensagem acrescenta: “A Quaresma tem o seu sentido na
Páscoa de Cristo. Que as obras de Misericórdia que somos chamados a praticar
nos consolidem na confiança de Deus e na Palavra da sua Graça. A sobriedade dos
sinais exteriores nos enriqueçam interiormente para continuarmos a fazer o Bem,
bem feito e que o nosso coração se converta na Palavra de Deus.”
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