«Lembra-te, antes de
falares, que é necessário
escutar e só então, das profundezas de um coração aberto, podes
falar e
Deus entende-te»
(T. CALCUTÁ, No greater love,
9). Sabendo que Deus a conhecia (Slm 138, 1), Teresa reconheceu numa carta
privada: «sinto um vazio
e um silêncio tão grande que eu olho e não vejo, oiço e não escuto, a
língua move-se e não falo» (T. CALCUTÁ, Come
be my light, 270).
Como é que uma habitante da expectativa silenciosa
consegue falar assim de Alguém que diz não escutar? Talvez porque num diálogo
nem tudo sejam palavras.
Sem comentários:
Enviar um comentário