“Seja terra”, disse o mestre. “A terra recebe os dejetos de homens e animais, e não é perturbada por isto; muito pelo contrário, transforma as impurezas em adubo, e fertiliza o campo”.
“Seja água”, disse o mestre. “A água limpa a si mesma, e limpa tudo aquilo que toca. Seja água em torrente”.
“Seja fogo”, disse o mestre. “O fogo faz a madeira podre transformar-se em luz e calor. Seja o fogo que queima e purifica”.
“Seja vento”, disse o mestre. “O vento espalha as sementes sobre a terra, faz o fogo arder com mais brilho, empurra as nuvens – para que a água caia sobre todos os homens”.
“Se você tiver a paciência da terra, a pureza da água, a força do fogo, e a justiça do vento, você está livre”.
Paulo Coelho
Os 4 elementos da Natureza
ResponderEliminarUma história criada por Maria Jesus Sousa (Juca)
UM dia neste Planeta encontraram-se os 4 elementos da Natureza: A Terra, o Ar, a Água e o Fogo.
Cada um deles achava que era mais importante do que os outros e começou a discussão. A Terra achava que sem ela nada existiria, pois não haveria um sítio para viver; também não haveria o que comer, pois nela se produzem os alimentos e ninguém poderia passear nos jardins, pois estes também crescem sobre terra. Não haveria automóveis, nem comboios e outros meios de transporte que se deslocam pelo chão…
O Ar não quis ficar atrás… começou por dizer que o mais importante era ele pois, se não existisse, ninguém conseguiria respirar e assim não haveria Vida. Também não haveria vento, nem sequer uma brisa suave para arrefecer quando está muito calor… ou para gerar energia eléctrica, quando é forte e poderoso. E os aviões? Como poderiam voar sem ar?
De seguida falou a Água: Eu é que sou a mais forte de todas! Sem mim não há rios, nem mares e as torneiras ficam secas. Sem água não há vida… não se pode beber, lavar, nem tomar banho, nadar. Não haveria peixes, nem barcos, nem submarinos…
POR fim, o Fogo tomou a palavra e disse: O mais poderoso de todos sou eu! Eu aqueço quem tem frio, cozinho os alimentos para as pessoas comerem mas, quando me zango, ateio incêndios que queimam terras, casas, árvores e carros, saio em forma de lava dos vulcões e destruo tudo à minha passagem!
Nnhum dos 4 elementos aceitava que os outros poderiam ser mais fortes e importantes… E então o Planeta falou: nenhum de vós é maior do que os outros. Todos são necessários à vida das pessoas e da Natureza.
A paz chegou então a este Planeta e, a partir daí, os 4 elementos da Natureza compreenderam que eram essenciais e que todos contribuem para a vida das pessoas, das plantas e dos animais.
Dos elementos da Natureza
ResponderEliminarDo Ar
quero sua nuance de perambulante.
percorrer uma amplitude indimensionável
e pertencer ao universo cósmico
ou quiçá, ser um elemento a mais
Do Fogo
quero o lume, o ardor, a labareda
ser uma fonte energética, calorífica
com poder de transformar matérias
e ter o ar como parceiro
Da Terra
quero sua solidez arenosa
adubá-la, criar jardins, procriar, plantar
buscar água na fonte, humedecê-la, agua-la
e no tempo certo, colher e desfrutar
Da Água
quero seu poder místico
de ser detentora de vidas
representar a seiva planetária
e com ela formar uma comunidade unida
Assim sendo
formarei uma nação mundial
pacifica, ordeira, instruída e obediente
usaremos nossas inteligências
para compulsarmos e exaltarmos a paz
Seremos seres em estado de alegria
propagando a solidariedade e a humildade
virtualizaremos à priori a educação
promoveremos vultos a se retratar na história
Buscaremos uma conduta fincada entre:
LEÔNIDAS líder espartano (guerreiro pródigo)
SALOMÃO de sabedoria abençoada pelo Supremo e
DANIEL para nos esclarecer as profecias
Implantaremos uma doutrina vertiginosa
entre os ideais do Cristianismo
as concepções de Mahatma Ghandi (pacifista)
promovendo o fortalecimento do abstrato
(…)
Mário Bróis
Um dia feliz
Boa noite....
ResponderEliminarHoje partilho um texto que encontrei e que gostei...e me fez refetir.....
Vai…
Para sonhar o que poucos ousaram sonhar.
Para realizar aquilo que já te disseram que não podia ser feito.
Para alcançar a estrela inalcançável.
Essa será a tua tarefa: alcançar essa estrela.
Sem quereres saber quão longe ela se encontra;
nem de quanta esperança necessitarás;
nem se poderás ser maior do que o teu medo.
Apenas nisso vale a pena gastares a tua vida.
Para carregar sobre os ombros o peso do mundo.
Para lutar pelo bem sem descanso e sem cansaço.
Para enxugar todas as lágrimas ou para lhes dar um sentido luminoso.
Levarás a tua juventude a lugares onde se pode morrer, porque precisam lá de ti.
Pisarás terrenos que muitos valentes não se atreveriam a pisar.
Partirás para longe, talvez sem saíres do mesmo lugar.
Para amar com pureza e castidade.
Para devolver à palavra “amigo” o seu sabor a vento e rocha.
Para ter muitos filhos nascidos também do teu corpo e – ou – muitos mais nascidos apenas do teu coração.
Para dar de novo todo o valor às palavras dos homens.
Para descobrir os caminhos que há no ventre da noite.
Para vencer o medo.
Não medirás as tuas forças.
O anjo do bem te levará consigo, sem permitir que os teus pés se magoem nas pedras.
Ele, que vigia o sono das crianças e coloca nos seus olhos uma luz pura que apetece beijar, é também guerreiro forte.
Verás a tua mão tocar rochedos grandes e fazer brotar deles água verdadeira.
Olharás para tudo com espanto.
Saberás que, sendo tu nada, és capaz de uma flor no esterco e de um archote no escuro.
Para sofrer aquilo que não sabias ser capaz de sofrer.
Para viver daquilo que mata.
Para saber as cores que existem por dentro do silêncio.
Continuarás quando os teus braços estiverem fatigados.
Olharás para as tuas cicatrizes sem tristeza.
Tu saberás que um homem pode seguir em frente apesar de tudo o que dói, e que só assim é homem.
Para gritar, mesmo calado, os verdadeiros nomes de tudo.
Para tratar como lixo as bugigangas que outros acariciam.
Para mostrar que se pode viver de luar quando se vai por um caminho que é principalmente de cor e espuma.
Levantarás do chão cada pedra das ruínas em que transformaram tudo isto.
Uma força que não é tua nos teus braços.
Beijá-las-ás e voltarás a pô-las nos seus lugares.
Para ir mais além.
Para passar cantando perto daqueles que viveram poucos anos e já envelheceram.
Para puxar por um braço, com carinho, esses que passam a tarde sentados em frente de uma cerveja.
Dirás até ao último momento: “ainda não é suficiente”.
Disposto a ir às portas do abismo salvar uma flor que resvalava.
Disposto a dar tudo pelo que parece ser nada.
Disposto a ter contigo dores que são semente de alegrias talvez longe.
Para tocar o intocável.
Para haver em ti um sorriso que a morte não te possa arrancar.
Para encontrar a luz de cuja existência sempre suspeitaste.
Para alcançar a estrela inalcançável.
Paulo Geraldo
Uma boa noite........... bjs