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terça-feira, 14 de agosto de 2012

Nossa Senhora da Assunção


Nossa Senhora da Assunção junto ao Cruzeirinho (conforme a história daAparição - Setembro de1673)




3 comentários:


  1. Ó senhora d’ Assenção,
    Qu’estais lá no Cabecinho,
    Botai a bossa benção
    A quem bai cá no caminho.

    Ó Senhora d’Assenção,
    Mandai barrer as areias.
    Já lá rompi os sapatos
    Num quero romper as meias.

    Ó Senhora d’Assenção,
    O Vosso Cabeço cai…
    Mandai-o alevantar
    Com a gente que aqui vai

    Grupo coral da Igreja Matriz de Vila Flor, aquando da apresentação do livro "A romaria do cabeço" do Sr. Padre Joaquim Leite

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  2. NOSSA SENHORA

    Tenho ao cimo da escada, de maneira
    Que logo, entrando, os olhos me dão nela,
    Uma Nossa Senhora de madeira,
    Arrancada a um Calvário de Capela.

    Põe as mãos com fervor e angústia.
    O manto cobre-lhe a testa, os ombros, cai composto;
    E uma expressão de febre e espanto
    Quase lhe afeia o fino rosto.

    Mãe de Deus, seus olhos enevoados
    Olham, chorosos, fixos, muito além ...
    E eu, ao passar, detenho os passos apressados,
    Peço-lhe – “A Sua bênção, Mãe !”

    Sim, fazemo-nos boa companhia
    E não me assusta a Sua dor: quase me apraz
    O Filho dessa Mãe nunca mais morre. Aleluia !
    Só isto bastaria a me dar paz.

    - “Porque choras, Mulher ?” – docemente a repreendo.
    Mas à minh’alma, então, chega de longe a sua voz
    Que eu bem entendo: -“Não é por Ele” ...
    “Eu sei ! Teus filhos somos nós”.

    José Régio

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  3. A ROMARIA DO CABEÇO

    "Trata-se de um livro que junta a história com alguma ficção, mas que ilustra o que foram as romarias ao cabeço do santuários nas décadas de cinquenta, sessenta e setenta, do século passado. Começa por fazer uma abordagem da história do cabeço onde está erigido o Santuário de Nossa Senhora da Assunção, ilustrando depois os ambientes que se viviam no percurso para a romaria, no decorrer desta, e no regresso a casa. A linguagem utilizada é a da época, com expressões muito características já muito pouco usadas e quase nunca escritas. Mais para o final do livro são abordados alguns temas teológicos.
    Usaram da palavra o Dr. Pimentel, Presidente da Câmara, o Prof. Abílio Evaristo, Presidente da Junta de Freguesia de Vilas Boas, o Pe. Jorge Delfim, reitor do Santuário, Pe Maia e o autor, Pe Leite. Nas várias intervenções foi realçado o testemunho de vida do Sr. Padre Leite e a importância do livro A Romaria do Cabeço para a história do Santuário."

    À descoberta de Vila Flor, da autoria do prof. Aníbal Gonçalves.

    Eu li e gostei muito! Revivi a infâcia e as idas à festa do Cabeço, com uma grande gratidão para quem trouxe à minha memória expressões e termos usados na minha meninice e que hoje já não se ouvem!
    Obrigada, Sr. Padre Leite!



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