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domingo, 5 de junho de 2011

O silêncio da alma 14

Somos tudo o que é, tudo o que foi e tudo o que será.

Textos: Neale Donald Walsh
Autor del libro “Conversaciones con Dios”
Inspirado en el montaje de EdnA, con su debido reconocimiento
Fotografías: Tom Phillips, créditos mantenidos

1 comentário:

  1. Boa tarde!

    Depois de cumprir o dever e o direito de votar, envio este poema
    que li e gostei, embora não aprecie muito o seu autor:

    Na ilha por vezes habitada

    Na ilha por vezes habitada do que somos, há noites,
    manhãs e madrugadas em que não precisamos de
    morrer.
    Então sabemos tudo do que foi e será.
    O mundo aparece explicado definitivamente e entra
    em nós uma grande serenidade, e dizem-se as
    palavras que a significam.
    Levantamos um punhado de terra e apertamo-la nas
    mãos.
    Com doçura.
    Aí se contém toda a verdade suportável: o contorno, a
    vontade e os limites.
    Podemos então dizer que somos livres, com a paz e o
    sorriso de quem se reconhece e viajou à roda do
    mundo infatigável, porque mordeu a alma até aos
    ossos dela.
    Libertemos devagar a terra onde acontecem milagres
    como a água, a pedra e a raiz.
    Cada um de nós é por enquanto a vida.
    Isso nos baste.

    José Saramago

    (in PROVAVELMENTE ALEGRIA, Editorial Caminho, Lisboa, 1985,
    3ª Edição.)

    Um bom resto de dia!

    Anita

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