Era uma vez um Pai que enviou os seus dois filhos pelo mundo com a missão de deixar sinais muito pessoais da sua passagem. Ele queria certificar-se se os filhos sabiam o que era mais importante na vida.
O mais velho foi e aplicou-se ao máximo: deixou molhos de erva, marcou as árvores com cortes, cortou ramos e escavou covas nos caminhos. O seu caminho era fácil de reconhecer.
O segundo não fez nada disso. Foi às cidades e aldeias, conversou, jogou e participou em festas com as pessoas.
O mais velho pensava, irritado: ‘o meu irmão anda a perder o tempo!’
Pouco depois, os dois irmãos convidaram o pai para uma viagem. E que viram eles? O vento tinha desfeito os molhos de erva, que tinham desaparecido; as covas nos caminhos estavam cobertas de terra; as árvores com as marcas tinham sido cortadas para madeira...
Nas aldeias, pelo contrário, as crianças e os adultos alegravam-se ao verem, de novo, o filho mais novo e convidaram-no para comer.
Então o Pai disse ao filho mais novo: “Meu querido! Tu deixaste de facto sinais perenes nos corações das pessoas. E isto alegra-me!” (Conto africano).
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