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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
o que é...
domingo, 27 de fevereiro de 2011
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Deus envia-nos loucos
"Deus, envia-nos loucos que se comprometam a fundo, que se esqueçam, que amem mais do que em palavras, que se dêem pela verdade e até ao fim.
Precisamos de loucos, de insensatos, de apaixonados, capazes de saltar para a insegurança:
para o desconhecido, cada vez mais escancarado, da pobreza.
Precisamos de loucos do presente, apaixonados pela vida simples, amantes da paz,
sem compromisso, decididos a nunca trair, que desprezem a vida, capazes de aceitar seja qual for a tarefa, a partir para qualquer lado: simultaneamente livres e
Precisamos de loucos, de insensatos, de apaixonados, capazes de saltar para a insegurança:
para o desconhecido, cada vez mais escancarado, da pobreza.
Precisamos de loucos do presente, apaixonados pela vida simples, amantes da paz,
sem compromisso, decididos a nunca trair, que desprezem a vida, capazes de aceitar seja qual for a tarefa, a partir para qualquer lado: simultaneamente livres e
obedientes, espontâneos e tenazes, afáveis e fortes.
Ó DEUS, envia-nos loucos!"
ANÓNIMO - SÉCULO XX (do Livro CARTAS A DEUS) de Philippe Capelle
Enviada por Anita "Transmontana" Obrigada e um bom dia
Ó DEUS, envia-nos loucos!"
ANÓNIMO - SÉCULO XX (do Livro CARTAS A DEUS) de Philippe Capelle
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Carta de um filho a todos os pais do mundo
- Não me dês tudo o que te peço. Às vezes peço apenas para saber qual é o máximo que posso obter.
Não me grites. Respeito-te menos quando fazes isso; e ensinas-me a gritar também. E eu não quero fazê-lo.
Não me dês sempre ordens. Se em vez de dares ordens, às vezes me pedisses as coisas com um sorriso, eu faria tudo muito mais depressa e com gosto.
Cumpre as promessas, boas ou más. Se me prometeres um prémio, dá-o; mas faz o mesmo se for um castigo.
Não me compares com ninguém, especialmente com o meu irmão ou com a minha irmã. Se me fizeres sentir melhor que os outros, alguém irão sofrer; e se me fizeres sentir pior que os outros, serei eu a sofrer.
Não mudes tão frequentemente de opinião acerca daquilo que devo fazer. Decide, e depois mantém essa decisão.
Deixa-me desembaraçar sozinho. Se fizeres tudo por mim, eu nunca poderei aprender.
Não digas mentiras à minha frente, nem me peças que as diga por ti, mesmo que seja para te livrar de um sarilho. Fazes com que me sinta mal e perca a fé naquilo que me dizes.
Quando eu fizer alguma coisa mal, não me exijas que te diga a razão por que o fiz. Às vezes nem eu mesmo sei.
Quando estiveres errado em algo, admite-o e será melhor a opinião que eu terei de ti. Assim ensinar-me-ás a admitir os meus erros também.
Trata-me com a mesma amabilidade e cordialidade com que tratas os teus amigos. Lá por sermos família não quer dizer que não possamos ser também amigos.
Não me digas para fazer uma coisa que tu não fazes. Eu aprenderei aquilo que tu fizeres, ainda que não me digas para fazer o mesmo; mas nunca farei o que tu me aconselhas e não fazes.
Quando te contar um problema meu, não me digas «não tenho tempo para tolices», ou «isso não tem importância». Tenta compreender-me e ajudar-me. E gosta de mim. E diz-me que gostas de mim. Agrada-me ouvir-te dizer isso, mesmo que tu não aches necessário dizer-mo.
(Marita Abraham)
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
domingo, 20 de fevereiro de 2011
Deus de Palavra
O nosso Deus é um Deus de Palavra. Mas a Sua Palavra não é um “ensinamento” nem uma doutrina que paira sob as nuvens… A Palavra de Deus também não é um ralhete nem um daqueles enfadonhos discursos de bom comportamento. Porque o nosso Deus é um Deus de Diálogo!
A Palavra de Deus dirige-se a nós, em primeiro lugar, como uma Pergunta por nós mesmos, uma inquietação a nosso respeito, uma preocupação de quem nos ama. “Adam, onde estás?!” (Gen 3,9) “O que fizeste ao teu irmão?!” (Gen 4,9-10) “O que procuras?!” (Jo 1,38) “O que queres que eu te faça?!” (Mc 10,51)
A Palavra de Deus dirige-se a nós, em primeiro lugar, como uma Pergunta por nós mesmos, uma inquietação a nosso respeito, uma preocupação de quem nos ama. “Adam, onde estás?!” (Gen 3,9) “O que fizeste ao teu irmão?!” (Gen 4,9-10) “O que procuras?!” (Jo 1,38) “O que queres que eu te faça?!” (Mc 10,51)
sábado, 19 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
S. Valentim
Não confundas o amor com o delírio da posse, que acarreta os piores sofrimentos. Porque, contrariamente à opinião comum, o amor não faz sofrer. O instinto de propriedade, que é o contrário do amor, esse é que faz sofrer. (...) Eu sei assim reconhecer aquele que ama verdadeiramente: é que ele não pode ser prejudicado. O amor verdadeiro começa lá onde não se espera mais nada em troca.
(Antoine de Saint-Exupéry, in 'Cidadela')
(Antoine de Saint-Exupéry, in 'Cidadela')
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Vale a pena
sábado, 12 de fevereiro de 2011
Eu não me abstenho
Na sua coluna do dia 6 de Fevereiro, no Pública, e sob o título Eu não me abstenho, o psiquiatra Daniel Sampaio dá alguns exemplos de como a democracia não se faz sem nós e sem a nossa participação. Eis um trecho:
" (...) Comecemos em casa. Em cada família, importa ver como comunicamos. Temos capacidade de nos escutar com respeito mútuo? Aceitamos as diferenças de opinião, mas temos possibilidade de lutar pelas nossas ideias? Uma família não é uma democracia em que cada pessoa vale um voto, porque a opinião parental deverá prevalecer sempre, mas existe a possibilidade de cada um, em qualquer idade, poder exprimir o seu ponto de vista? Tomada uma decisão, saberemos respeitá-la?
E na escola, existem mecanismos que permitam auscultar a opinião de alunos, professores, pais e auxiliares, ou temos um director que tudo decide sem ouvir ninguém? Na sala de aula, o professor fala sem parar durante 90 minutos, ou pára a olhar em volta e solicita a opinião de um aluno alheado? Manda para a rua um estudante indisciplinado, ou fomenta o trabalho de grupo capaz de mobilizar os mais distraídos? Perante a violência no pátio, corre a chamar o polícia da escola segura, ou tenta falar com os jovens que a tudo assistem sem nada fazer? Faz de conta, ou tenta criar uma comissão que defina uma estratégia anti-bullying? Preocupa-se em difundir a ideia de que a definição de comportamento correcto passa pelo bem-estar dos que nos rodeiam, ou limita-se a gritar regras em aulas de Formação Cívica?
Para consolidar a democracia e fomentar desde cedo a participação, pais e professores têm de salientarjavascript:void(0) a importância dos valores essenciais: o respeito pela vida e pela opinião dos outros, a verdade, a honestidade e o cuidado com as pessoas perto de nós.
É na defesa do sentimento do outro e na crença de que temos de escolher os melhores para nos representarem que reside, desde a infância e em democracia, o combate à abstenção".
" (...) Comecemos em casa. Em cada família, importa ver como comunicamos. Temos capacidade de nos escutar com respeito mútuo? Aceitamos as diferenças de opinião, mas temos possibilidade de lutar pelas nossas ideias? Uma família não é uma democracia em que cada pessoa vale um voto, porque a opinião parental deverá prevalecer sempre, mas existe a possibilidade de cada um, em qualquer idade, poder exprimir o seu ponto de vista? Tomada uma decisão, saberemos respeitá-la?
E na escola, existem mecanismos que permitam auscultar a opinião de alunos, professores, pais e auxiliares, ou temos um director que tudo decide sem ouvir ninguém? Na sala de aula, o professor fala sem parar durante 90 minutos, ou pára a olhar em volta e solicita a opinião de um aluno alheado? Manda para a rua um estudante indisciplinado, ou fomenta o trabalho de grupo capaz de mobilizar os mais distraídos? Perante a violência no pátio, corre a chamar o polícia da escola segura, ou tenta falar com os jovens que a tudo assistem sem nada fazer? Faz de conta, ou tenta criar uma comissão que defina uma estratégia anti-bullying? Preocupa-se em difundir a ideia de que a definição de comportamento correcto passa pelo bem-estar dos que nos rodeiam, ou limita-se a gritar regras em aulas de Formação Cívica?
Para consolidar a democracia e fomentar desde cedo a participação, pais e professores têm de salientarjavascript:void(0) a importância dos valores essenciais: o respeito pela vida e pela opinião dos outros, a verdade, a honestidade e o cuidado com as pessoas perto de nós.
É na defesa do sentimento do outro e na crença de que temos de escolher os melhores para nos representarem que reside, desde a infância e em democracia, o combate à abstenção".
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
A certeza, a escolha e a dúvida
"Buda estava reunido com seus discípulos certa manhã, quando um homem se aproximou:
- Existe Deus?- perguntou.
- Existe – respondeu Buda.
Depois do almoço aproximou-se outro homem.
- Existe Deus? – quis saber.
- Não, não existe – disse Buda.
No final da tarde, um terceiro homem fez a mesma pergunta:
- Existe Deus?
- Você terá que decidir – respondeu Buda.
Assim que o homem foi embora, um discípulo comentou revoltado:
- Mestre, que absurdo! Como o Senhor dá respostas diferentes para a mesma pergunta?
- Porque são pessoas diferentes, e cada uma chegará a Deus por seu próprio caminho. O primeiro acreditará em minha palavra. O segundo fará tudo para provar que eu estou errado. E o terceiro só acredita naquilo que é capaz de escolher por si mesmo." Paulo Coelho
- Existe Deus?- perguntou.
- Existe – respondeu Buda.
Depois do almoço aproximou-se outro homem.
- Existe Deus? – quis saber.
- Não, não existe – disse Buda.
No final da tarde, um terceiro homem fez a mesma pergunta:
- Existe Deus?
- Você terá que decidir – respondeu Buda.
Assim que o homem foi embora, um discípulo comentou revoltado:
- Mestre, que absurdo! Como o Senhor dá respostas diferentes para a mesma pergunta?
- Porque são pessoas diferentes, e cada uma chegará a Deus por seu próprio caminho. O primeiro acreditará em minha palavra. O segundo fará tudo para provar que eu estou errado. E o terceiro só acredita naquilo que é capaz de escolher por si mesmo." Paulo Coelho
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Saborear a vida
"Aprender a viver saboreando cada momento, cada gesto, cada toque, cada situação que se apresenta diante de nós... Sem Medo. Com o tempo, com a "porrada", decepções que vamos tendo ao longo da vida, deixamos de saborear, de nos deixarmos apaixonar pelas pequenas coisas... que no seu conjunto constroem aquilo que podia ser uma vida brutal... vivida a todo o gás, aproveitando até à exaustão cada momento. Não deixes a vida, com todos os seus momentos, passar por ti... agarra-a."
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Pensamento
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Diálogo Ecuménico
Quaisquer que sejam as nossas divergências, de acordo com as três religiões abraâmicas, temos todos origem em Deus e todos temos o mesmo fim (Deus).
Face a esta unidade fundamental entre as pessoas, a única atitude aceitável é a da fraternidade entre todos os seres humanos. Porque filhos do mesmo e único Pai, somos irmãos. E como irmãos, mesmo que tenhamos ideias ou religiões diferentes, só podemos estimar-nos, respeitar-nos e compreender-nos mutuamente. O diálogo e a colaboração mútua na defesa da justiça, da paz, da liberdade e da dignidade humana no mundo são atitudes que decorrem da nossa consciência de sermos filhos do mesmo Deus.
Esta é a vontade de Deus expressa nas religiões abraâmicas, que nos impele a redescobrir num esforço conjunto, o projecto do amor de Deus para toda a humanidade numa atitude de:
— Diálogo que reconhece, estima e respeita a diversidade;
— Trabalho conjunto na construção de um mundo melhor e na luta contra todo o tipo de injustiça;
— Criação de laços de afecto fraterno e acolhimento entre todos;
— Valorização de todo o bem que cada pessoa e cada religião transportam consigo.
— Diálogo, compreensão mútua, colaboração mútua na defesa da justiça, da paz, da liberdade e da dignidade humana no mundo, luta contra a discriminação e perseguição das pessoas por motivos religiosos, humildade,…
Esta é a vontade de Deus expressa nas religiões abraâmicas, que nos impele a redescobrir num esforço conjunto, o projecto do amor de Deus para toda a humanidade numa atitude de:
— Diálogo que reconhece, estima e respeita a diversidade;
— Trabalho conjunto na construção de um mundo melhor e na luta contra todo o tipo de injustiça;
— Criação de laços de afecto fraterno e acolhimento entre todos;
— Valorização de todo o bem que cada pessoa e cada religião transportam consigo.
— Diálogo, compreensão mútua, colaboração mútua na defesa da justiça, da paz, da liberdade e da dignidade humana no mundo, luta contra a discriminação e perseguição das pessoas por motivos religiosos, humildade,…
De acordo com o diálogo inter-religioso, comenta as frases de Saint-Exupèry:
"É mais o que nos une do que o que nos divide. Se sou diferente de ti, longe de te prejudicar, aumento-te!"
"É mais o que nos une do que o que nos divide. Se sou diferente de ti, longe de te prejudicar, aumento-te!"
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Serenidade
Sentada ao por do sol olhando o mar
A natureza toda é festa e harmonia
Mente e coração mudo vai encontrar
Serenidade pousando e sintonia
Na plenitude da paz, que a hora ousa
O pêndulo do tempo nem ausculta
O vento em murmúrio em mim repousa
E tudo está em êxtase na mente astuta
Parece que a canção rompendo a onda
Estaciona incrédula, a tarde finda
Somente água e canção fazendo ronda
O olhar envolto sorve toda trama
A alma cala, o sonho brota, e ainda
Murmura, onde amor, se tudo é drama
Sonia Nogueira
A natureza toda é festa e harmonia
Mente e coração mudo vai encontrar
Serenidade pousando e sintonia
Na plenitude da paz, que a hora ousa
O pêndulo do tempo nem ausculta
O vento em murmúrio em mim repousa
E tudo está em êxtase na mente astuta
Parece que a canção rompendo a onda
Estaciona incrédula, a tarde finda
Somente água e canção fazendo ronda
O olhar envolto sorve toda trama
A alma cala, o sonho brota, e ainda
Murmura, onde amor, se tudo é drama
Sonia Nogueira
Enviada por Anita "Transmontana" Obrigada
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Para uma vida melhor 7
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
A falta de fé
"Às vezes criticamos a falta de fé dos outros. Não somos capazes de entender as circunstâncias em que esta fé foi perdida, nem procuramos aliviar a miséria de nosso irmão, que gera a revolta e a incredulidade no poder divino.
O humanista Robert Owen (1771-1858) percorria o interior da Inglaterra, falando de Deus. No século XIX, era comum usar a mão de obra infantil em trabalhos pesados, e Owen parou certa tarde em uma mina de carvão – onde um garoto de doze anos, subnutrido, carregava um pesado saco de minérios.
“Estou aqui para ajudá-lo a falar com Deus”, disse Owen.
“Muito obrigado, mas não o conheço. Ele deve trabalhar em outra mina”, foi a resposta do garoto." Paulo Coelho
O humanista Robert Owen (1771-1858) percorria o interior da Inglaterra, falando de Deus. No século XIX, era comum usar a mão de obra infantil em trabalhos pesados, e Owen parou certa tarde em uma mina de carvão – onde um garoto de doze anos, subnutrido, carregava um pesado saco de minérios.
“Estou aqui para ajudá-lo a falar com Deus”, disse Owen.
“Muito obrigado, mas não o conheço. Ele deve trabalhar em outra mina”, foi a resposta do garoto." Paulo Coelho