Fim de 2010, porta aberta a 2011. Fim de tudo o que nos fecha sobre nós e aos outros, início de tudo o que nos abre aos outros, à esperança, a Deus. Bom Ano
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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Avaliação
" Devemos dar nome ao nosso ano, se queremos que seja nosso. Devemos dar nome ao que se passou connosco, se queremos que faça parte da nossa história. Se não o fizermos, seremos nós a pertencer à história. Tudo passará e nada nos pertencerá, ficaremos de mãos vazias: sem passado e sem futuro.
Quando já não sabemos por onde andamos e deixamos as coisas sem nome, as experiências carregadas de significado esvaziam-se. E ser pessoa é ter uma história para contar: quando não contamos a nossa história ficamos vazios e sem direcção. Rever o ano é a oportunidade de saborear e recordar quem somos. Para depois, com a memória viva, termos os olhos limpos para o que virá.
Se este ano que termina fosse um filme, o meu filme:
- que título lhe daria?
- quais os actores principais?
- qual o eixo-narrativo?
- quais as cenas-chave?
- a minha cena favorita?
- fui eu o realizador do filme? Ou outra pessoa?"
joaodelicadosj.blogspot.com/
[Fotografia de Rui Batista - Olhares.com]
Quando já não sabemos por onde andamos e deixamos as coisas sem nome, as experiências carregadas de significado esvaziam-se. E ser pessoa é ter uma história para contar: quando não contamos a nossa história ficamos vazios e sem direcção. Rever o ano é a oportunidade de saborear e recordar quem somos. Para depois, com a memória viva, termos os olhos limpos para o que virá.
Se este ano que termina fosse um filme, o meu filme:
- que título lhe daria?
- quais os actores principais?
- qual o eixo-narrativo?
- quais as cenas-chave?
- a minha cena favorita?
- fui eu o realizador do filme? Ou outra pessoa?"
joaodelicadosj.blogspot.com/
[Fotografia de Rui Batista - Olhares.com]
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Huron Carol
"Huron Carol" é uma conhecida canção de Natal, ainda hoje cantada em muitas igrejas cristãs do Canadá e Estados Unidos. Foi criada pelo missionário jesuíta Jean de Brebeuf, por volta de 1640, como forma de fazer entender às comunidades Huron (do lago do mesmo nome, em Ontário) a narrativa do nascimento de Jesus, em categorias que elas pudessem entender. A versão que hoje se canta foi substancialmente reformulada, substituindo as figuras e imagens da versão índia primitiva. É tida como a canção de Natal mais antiga do Canadá.
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Irei...
"Durante uma tempestade, o peregrino chega a uma hospedaria, e o dono lhe pergunta onde está indo.
- Vou até as montanhas – responde.
- Desista – diz o dono.
- É uma subida arriscada, e o tempo está ruim.
- Irei, sim – responde o peregrino.
- Se meu coração chegou lá primeiro, será fácil segui-lo com meu corpo." Paulo Coelho
- Vou até as montanhas – responde.
- Desista – diz o dono.
- É uma subida arriscada, e o tempo está ruim.
- Irei, sim – responde o peregrino.
- Se meu coração chegou lá primeiro, será fácil segui-lo com meu corpo." Paulo Coelho
sábado, 25 de dezembro de 2010
O passo do anjo
Pelas escarpas, nos atalhos de areia e erva
em matas sombrias onde as faias se renovam
os animais já não vigiam
já ninguém os persegue
a chuva desenha círculos perfeitos
nos poços dos aldeões
como nos charcos
o restolhar de prata da folhagem
previne do passo do anjo, na escuridão.
Poema: José Tolentino Mendonça
Pintura: Graça Morais
em matas sombrias onde as faias se renovam
os animais já não vigiam
já ninguém os persegue
a chuva desenha círculos perfeitos
nos poços dos aldeões
como nos charcos
o restolhar de prata da folhagem
previne do passo do anjo, na escuridão.
Poema: José Tolentino Mendonça
Pintura: Graça Morais
Feliz Natal
"No princípio era o Verbo
e o Verbo estava com Deus
e o Verbo era Deus.
No princípio, Ele estava com Deus.
Tudo se fez por meio d’Ele
e sem Ele nada foi feito.
N’Ele estava a vida
e a vida era a luz dos homens.
A luz brilha nas trevas
e as trevas não a receberam….
O Verbo era a luz verdadeira,
que, vindo ao mundo, ilumina todo o homem.
Estava no mundo e o mundo,
que foi feito por Ele, não O conheceu.
Veio para o que era seu
e os seus não O receberam.
Mas, àqueles que O receberam
e acreditaram no seu nome,
deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus.
Estes não nasceram do sangue,
nem da vontade da carne,
nem da vontade do homem, mas de Deus.
E o Verbo fez-Se carne e habitou entre nós.."
S. João 1,1-14
e o Verbo estava com Deus
e o Verbo era Deus.
No princípio, Ele estava com Deus.
Tudo se fez por meio d’Ele
e sem Ele nada foi feito.
N’Ele estava a vida
e a vida era a luz dos homens.
A luz brilha nas trevas
e as trevas não a receberam….
O Verbo era a luz verdadeira,
que, vindo ao mundo, ilumina todo o homem.
Estava no mundo e o mundo,
que foi feito por Ele, não O conheceu.
Veio para o que era seu
e os seus não O receberam.
Mas, àqueles que O receberam
e acreditaram no seu nome,
deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus.
Estes não nasceram do sangue,
nem da vontade da carne,
nem da vontade do homem, mas de Deus.
E o Verbo fez-Se carne e habitou entre nós.."
S. João 1,1-14
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
Carta ao Pai Natal
Querido Pai Natal
Quando eu era criança gostava de ser tratado como criança; mas agora quero se tratado como adulto. Quando eu era criança precisava do teu conforto mas agora preciso de ser desafiado. Preciso de alguma coisa que me encha os dias de luz e os olhos de futuro. Vê esta entrevista que te mando com um rapaz a falar do seu Natal. É capaz de transmitir melhor o que te queria dizer: é este Natal que te peço este ano. Só este ano! Vá, não custa nada!
Quando eu era criança gostava de ser tratado como criança; mas agora quero se tratado como adulto. Quando eu era criança precisava do teu conforto mas agora preciso de ser desafiado. Preciso de alguma coisa que me encha os dias de luz e os olhos de futuro. Vê esta entrevista que te mando com um rapaz a falar do seu Natal. É capaz de transmitir melhor o que te queria dizer: é este Natal que te peço este ano. Só este ano! Vá, não custa nada!
Que é o Natal
"Que é o Natal? É a ternura do passado, o valor do presente e a esperança do futuro. É o desejo mais sincero de que cada xícara se encha com bençãos ricas e eternas, e de que cada caminho nos leve à paz."
Agnes M. Pharo
"Um Natal cheio de bençãos para todos os visitantes deste blogue"
Agnes M. Pharo
"Um Natal cheio de bençãos para todos os visitantes deste blogue"
Esta é bela mensagem da Anita "Transmontana", revejo-me nas suas palavras e agradeço a sua participação.
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Sem título
Que guardarão de mim as casas que
deixei? O pó sobre o meu nome?
Poema: Maria do Rosário Pedreira
Fotografia: Beata Bieniak
deixei? O pó sobre o meu nome?
Poema: Maria do Rosário Pedreira
Fotografia: Beata Bieniak
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Respeito ao Mistério
“O sentimento mais importante e mais belo que o homem pode experimentar, é o seu respeito ao mistério; ele é a fonte de toda a arte e ciência. Quem não pode contemplar (o mundo) com espanto, está com seus olhos fechados”.
Ciência e religião: “Eu afirmo que a religiosidade cósmica é a mais forte e a mais poderosa de todas as ferramentas de pesquisa científica. Ciência sem religião é incompleta. A religião sem ciência é cega. Todas as religiões, artes, ou ciências, são frutos da mesma árvore, cuja única aspiração é fazer a vida do homem mais digna: ou seja, permitir que o indivíduo se eleve além da simples existência física, e seja livre”.
Einstein, o maior e mais importante cientista do século XX
Ciência e religião: “Eu afirmo que a religiosidade cósmica é a mais forte e a mais poderosa de todas as ferramentas de pesquisa científica. Ciência sem religião é incompleta. A religião sem ciência é cega. Todas as religiões, artes, ou ciências, são frutos da mesma árvore, cuja única aspiração é fazer a vida do homem mais digna: ou seja, permitir que o indivíduo se eleve além da simples existência física, e seja livre”.
Einstein, o maior e mais importante cientista do século XX
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Pensamento
domingo, 19 de dezembro de 2010
Pensamento
"VOU PASSAR PELA VIDA UMA SÓ VEZ, POR ISSO, QUALQUER COISA BOA QUE EU POSSA FAZER A UM SER HUMANO, DEVO FAZÊ-LO AGORA, PORQUE NÃO PASSAREI DE NOVO POR AQUI."
Teresa de Calcutá
"Palavras sábias que nos farão meditar...
Sejamos solidários. "
Teresa de Calcutá
"Palavras sábias que nos farão meditar...
Sejamos solidários. "
Enviado por Anita, Transmontana. Obrigado
sábado, 18 de dezembro de 2010
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Sorri
Sorri quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos vazios
Sorri quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador
Sorri quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados doridos
Sorri vai mentindo a sua dor
E ao notar que sorris
Todo o mundo irá supor
Que és feliz
CHARLES CHAPLIN
(Enviada por Anita - Transmontana - Obrigada)
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos vazios
Sorri quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador
Sorri quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados doridos
Sorri vai mentindo a sua dor
E ao notar que sorris
Todo o mundo irá supor
Que és feliz
CHARLES CHAPLIN
(Enviada por Anita - Transmontana - Obrigada)
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Vive o homem
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Temendo
SolidariedadeVI
domingo, 12 de dezembro de 2010
Solidariedade V
sábado, 11 de dezembro de 2010
O Outro
O olhar, o ver, o entender o outro: o sofrimento do outro, a arrogância dos outros, a solidão que os outros provocam naquele outro. E por fim, fazer-se próximo, mesmo que longe; encurtar as distâncias, querer ser igual no que o outro tem de diferente. Não é por isto que estamos À Espera? De um OUTRO que se fez igual, na estranheza da nossa diferença?
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Passado
Passou o vento, passou o dia,
passou a noite e a manhã,
passou o tempo, passou a gente,
passou cada hora de amanhã;
passou um canto esquecido
nos cantos de cada passo,
passou ao dizer que passo
sem se lembrar do compasso;
passou a vida como se nada fosse,
só passou e foi-se embora,
passou à pressa, sem demora,
e passou tudo a quem ficou;
e se mais não passou
no fim de tudo ter passado,
foi porque algo se passou
no último passo que foi dado.
Poema: Nuno Júdice
Fotografia: Andrzej Radka
passou a noite e a manhã,
passou o tempo, passou a gente,
passou cada hora de amanhã;
passou um canto esquecido
nos cantos de cada passo,
passou ao dizer que passo
sem se lembrar do compasso;
passou a vida como se nada fosse,
só passou e foi-se embora,
passou à pressa, sem demora,
e passou tudo a quem ficou;
e se mais não passou
no fim de tudo ter passado,
foi porque algo se passou
no último passo que foi dado.
Poema: Nuno Júdice
Fotografia: Andrzej Radka
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
As mais lindas coisas...
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Campeões
SolidariedadeII
domingo, 5 de dezembro de 2010
Meu amigo
Não caminhes diante de mim,
que não te poderei seguir.
Não caminhes atrás de mim,
que não te poderei conduzir.
Caminha junto a mim,
Para, simplesmente,
seres meu amigo.
Albert Camus
que não te poderei seguir.
Não caminhes atrás de mim,
que não te poderei conduzir.
Caminha junto a mim,
Para, simplesmente,
seres meu amigo.
Albert Camus
sábado, 4 de dezembro de 2010
Solidariedade
Todos os anos, por esta altura, fazemos uma campanha de Solidariedade a favor de famílias carenciadas do nosso concelho. Estás convidado a participar. A Biblioteca Escolar já tem os cabazes à espera da tua generosidade. Colabora...
A
solidariedade
consiste em
permitir que os outros
entrem no nosso espaço pessoal,
acolhendo-os com cordialidade e partilhando com eles o que temos e o que somos.
solidariedade
consiste em
permitir que os outros
entrem no nosso espaço pessoal,
acolhendo-os com cordialidade e partilhando com eles o que temos e o que somos.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Beastly
"Houve reis que tentaram aprisionar a felicidade com o seu poder, mas ela não se deixou prender. Milionários tentaram comprá-la, mas ela não se deixou vender. Famosos tentaram seduzi-la, mas ela resistiu ao estrelato. Sorrindo, ela sussurrou ao ouvido de cada ser humano: "Ei! Procura-me nas decepções e dificuldades e, principalmente, encontra-me nas coisas anónimas da existência." Mas a maioria não ouviu a sua voz, e entre os que a ouviram, poucos lhe deram credibilidade". Augusto Cury, Saga do Pensador
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Mundo - Reformas na Suíça
Mundo - Reformas na Suíça com tecto máximo de 1700 euros - RTP Noticias, Vídeo
Vale a pena ver e reflectir...
Vale a pena ver e reflectir...
Pode-se comprar...mas ...
mas não o tempo"
Pode-se comprar um livro-
Pode-se comprar um livro-
mas não o conhecimento"
Pode-se comprar uma posição-
Pode-se comprar uma posição-
mas não o respeito"
"Pode-se comprar um medicamento-
"Pode-se comprar um medicamento-
mas não a saúde"
Para pensar um bocadinho,
Para pensar um bocadinho,
quando pensamos que podemos comprar tudo...
(Enviado por Transmontana dia 24 de Novembro, Obrigado)
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Eu podia escolher
Não tinha ideia.
Escolhi a paz.
A verdade e a beleza
deixei-as ir,
e também a sageza e a nostalgia -
até o amor,
que tão embevecido me olhava,
negras nuvens com eles se deslocavam.
Paz, era paz.
E nos recônditos da minha alma
dançavam seres
de que nunca tinha sequer ouvido!
E no céu pendia um outro sol.
Poema: Toon Tellegen
Fotografia: Giangiorgio Crisponi
Escolhi a paz.
A verdade e a beleza
deixei-as ir,
e também a sageza e a nostalgia -
até o amor,
que tão embevecido me olhava,
negras nuvens com eles se deslocavam.
Paz, era paz.
E nos recônditos da minha alma
dançavam seres
de que nunca tinha sequer ouvido!
E no céu pendia um outro sol.
Poema: Toon Tellegen
Fotografia: Giangiorgio Crisponi
domingo, 28 de novembro de 2010
sábado, 27 de novembro de 2010
Dentro de mim
"Dentro de mim há um poço muito fundo. E lá dentro está Deus. Às vezes consigo lá chegar. Mas acontece frequentemente haver pedras e cascalho no poço, e aí Deus está soterrado. Então é preciso desenterrá-lo.
Imagino que há pessoas que rezam com os olhos apontados ao céu. Esses procuram Deus fora de si. Há igualmente pessoas que curvam profundamente a cabeça e a escondem nas mãos, penso que essas procuram Deus dentro de si."
26 de Agosto de 1941, Etty Hillesum
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Liberdade
_ Liberdade, que estais no céu...
Rezava o padre-nosso que sabia,
a pedir-te, humildemente,
o pão de cada dia.
Mas a tua bondade omnipotente
nem me ouvia.
_ Liberdade, que estais na terra...
E a minha voz crescia
de emoção.
Mas um silêncio triste sepultava
a fé que ressumava
da oração.
Até que um dia, corajosamente,
olhei noutro sentido, e pude, deslumbrado,
saborear, enfim,
o pão da minha fome.
_Liberdade, que estais em mim,
santificado seja o vosso nome.
Miguel Torga, Diário XII
Rezava o padre-nosso que sabia,
a pedir-te, humildemente,
o pão de cada dia.
Mas a tua bondade omnipotente
nem me ouvia.
_ Liberdade, que estais na terra...
E a minha voz crescia
de emoção.
Mas um silêncio triste sepultava
a fé que ressumava
da oração.
Até que um dia, corajosamente,
olhei noutro sentido, e pude, deslumbrado,
saborear, enfim,
o pão da minha fome.
_Liberdade, que estais em mim,
santificado seja o vosso nome.
Miguel Torga, Diário XII
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
terça-feira, 23 de novembro de 2010
"Faz de mim um televisor"
No dia Mundial da Televisão, vale a pena reflectir:
Senhor, não quero pedir-Te nada de especial nem difícil, como fazem outras crianças.
Senhor, não quero pedir-Te nada de especial nem difícil, como fazem outras crianças.
Hoje quero pedir-Te um grande favor, sem que os meus pais se apercebam.
Faz de mim um televisor, para que os meus pais se interessem por mim como se interessam pelo televisor, para que olhem para mim com o mesmo interesse com que a minha mãe acompanha a sua novela preferida, ou o meu pai o jogo de futebol; quero falar como essas pessoas, porque quando elas falam, toda a minha família se cala para as escutar.
Desejo ver a minha mãe dar tantos suspiros à minha frente como faz quando olha para os desfiles de moda. Quereria que o meu pai se risse tanto comigo como faz quando acompanha um programa cómico na TV.
Se acreditassem em mim quando lhes conto alguma coisa como acreditam na televisão, diriam: «Está certo! Vi isso na televisão!»
Desejaria ser um televisor para ser o rei da casa, para me tornar o centro das atenções, para ocupar o melhor lugar, para que todos os olhares se voltassem para mim.
Desejaria que os meus pais se preocupassem comigo como se preocupam quando o televisor avaria. Chamam imediatamente o técnico.
Desejaria fazer companhia à minha mãe quando ela se sente sozinha, quando se sente triste. Gostaria de estar tanto tempo com ela como o que ela concede à televisão.
Gostaria de ser televisor para ser amigo dos meus pais e a pessoa mais importante para eles.
Ó pai celestial, se me transformasses em televisor, eu poderia ter outra vez pais, e ser outra vez feliz.
Por favor, Pai, faz de mim um televisor.
Ámen.
Faz de mim um televisor, para que os meus pais se interessem por mim como se interessam pelo televisor, para que olhem para mim com o mesmo interesse com que a minha mãe acompanha a sua novela preferida, ou o meu pai o jogo de futebol; quero falar como essas pessoas, porque quando elas falam, toda a minha família se cala para as escutar.
Desejo ver a minha mãe dar tantos suspiros à minha frente como faz quando olha para os desfiles de moda. Quereria que o meu pai se risse tanto comigo como faz quando acompanha um programa cómico na TV.
Se acreditassem em mim quando lhes conto alguma coisa como acreditam na televisão, diriam: «Está certo! Vi isso na televisão!»
Desejaria ser um televisor para ser o rei da casa, para me tornar o centro das atenções, para ocupar o melhor lugar, para que todos os olhares se voltassem para mim.
Desejaria que os meus pais se preocupassem comigo como se preocupam quando o televisor avaria. Chamam imediatamente o técnico.
Desejaria fazer companhia à minha mãe quando ela se sente sozinha, quando se sente triste. Gostaria de estar tanto tempo com ela como o que ela concede à televisão.
Gostaria de ser televisor para ser amigo dos meus pais e a pessoa mais importante para eles.
Ó pai celestial, se me transformasses em televisor, eu poderia ter outra vez pais, e ser outra vez feliz.
Por favor, Pai, faz de mim um televisor.
Ámen.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Pensamento da semana
domingo, 21 de novembro de 2010
Desejos vãos
Que ri e canta a vastidão imensa!
Eu queria ser a pedra que não pensa,
A pedra do caminho rude e forte!
Eu queria ser o Sol, a luz imensa,
O bom do que é humilde e não tem sorte!
Eu queria ser a árvore tosca e densa
Que ri do mundo vão e até da morte!
Mas o Mar também chora de tristeza…
As árvores também, como quem reza,
Abrem, aos Céus, os braços, como um crente!
Eu queria ser a pedra que não pensa,
A pedra do caminho rude e forte!
Eu queria ser o Sol, a luz imensa,
O bom do que é humilde e não tem sorte!
Eu queria ser a árvore tosca e densa
Que ri do mundo vão e até da morte!
Mas o Mar também chora de tristeza…
As árvores também, como quem reza,
Abrem, aos Céus, os braços, como um crente!
E o Sol altivo e forte, ao fim de um dia,
Tem lágrimas de sangue na agonia!
E as pedras… essas… pisa-as toda a gente! …
Florbela Espanca
Tem lágrimas de sangue na agonia!
E as pedras… essas… pisa-as toda a gente! …
Florbela Espanca
sábado, 20 de novembro de 2010
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Reflexão
Eclesiastes lido por Luís Miguel Cintra: capítulo terceiro
«Todas as coisas têm o seu tempo. E todas passam debaixo do céu, segundo o termo a que cada uma foi prescrito.
Há tempo de nascer e tempo de morrer. Há tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou. Há tempo de matar e tempo de sarar. Há tempo de destruir e tempo de edificar. Há tempo de chorar e tempo de rir. Há tempo de se afligir e tempo de saltar de gosto. Há tempo de espalhar pedras e tempo de as ajuntar...»
«Todas as coisas têm o seu tempo. E todas passam debaixo do céu, segundo o termo a que cada uma foi prescrito.
Há tempo de nascer e tempo de morrer. Há tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou. Há tempo de matar e tempo de sarar. Há tempo de destruir e tempo de edificar. Há tempo de chorar e tempo de rir. Há tempo de se afligir e tempo de saltar de gosto. Há tempo de espalhar pedras e tempo de as ajuntar...»
Luís Miguel Cintra lê o Eclesiastes (3) from Pastoral da Cultura on Vimeo.
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Pensamento
"Para haver paz no mundo, é necessário que as nações vivam em paz.
Para haver paz entre as nações, as cidades não devem se levantar uma contra a outra.
Para haver paz nas cidades, os vizinhos precisam se entender.
Para haver paz entre os vizinhos, é preciso que reine harmonia no lar.
Para haver paz em casa, é preciso encontrá-la em seu próprio coração."
Para haver paz nas cidades, os vizinhos precisam se entender.
Para haver paz entre os vizinhos, é preciso que reine harmonia no lar.
Para haver paz em casa, é preciso encontrá-la em seu próprio coração."
Lao Tzu, China – século VI A.C.
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Os cem anos do hino nacional - JN
A 17 de Novembro de 1910, uma nota do governo determinou: "Que se execute o hino nacional, A Portuguesa!".
No dia em que o hino comemora cem anos, o JN saiu à rua para perceber se os portuenses conhecem realmente a música composta por Alfredo Keil.
Para veres carrega aqui - Os cem anos do hino nacional - JN
No dia em que o hino comemora cem anos, o JN saiu à rua para perceber se os portuenses conhecem realmente a música composta por Alfredo Keil.
Para veres carrega aqui - Os cem anos do hino nacional - JN
Quem quiser ...
Este é o poema duma macieira.
Quem quiser lê-lo,
Quem quiser vê-lo,
Venha olhá-lo daqui a tarde inteira.
Floriu assim pela primeira vez.
Deu-lhe um sol de noivado,
E toda a virgindade se desfez
Neste lirismo fecundado.
São dois braços abertos de brancura;
Mas em redor
Não há coisa mais pura,
Nem promessa maior.
Poema: Miguel Torga
Quem quiser lê-lo,
Quem quiser vê-lo,
Venha olhá-lo daqui a tarde inteira.
Floriu assim pela primeira vez.
Deu-lhe um sol de noivado,
E toda a virgindade se desfez
Neste lirismo fecundado.
São dois braços abertos de brancura;
Mas em redor
Não há coisa mais pura,
Nem promessa maior.
Poema: Miguel Torga
terça-feira, 16 de novembro de 2010
QUEBRA-NOZES "FLOCOS DE NEVE"
"Óscar e a Senhora Cor-de-Rosa" é um hino à vida e ao ser humano. Mostra-nos a amizade total entre uma criança com leucemia e a Senhora cor-de-rosa (voluntária na área da pediatria do Hospital), que todos os dias o visita. Entre os dois estabelece-se um jogo: "Cada dia equivale a dez anos". Deste modo o menino passa a ter a sensação de que avança no tempo e de que aproveita a vida nas suas diferentes idades. Ele morre com mais de cem anos, ou seja, daí a alguns dias, com uma vida plena de emoções e alegrias. Nessa "longa" vida que o menino passa a ter, ele reiventa o Mundo sob a maravilhosa cor de fantasia, desafiando a morte com um olhar divertido sobre o Universo dos adultos e das outras crianças doentes que o rodeiam no Hospital. Desta vida maravilhosa ficou o testemunho através de cartas que o menino escrevia todos os dias a Deus.
de ERIC-EMMANUEL SCHMITT
de ERIC-EMMANUEL SCHMITT
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
sábado, 13 de novembro de 2010
Pensamento
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Estreia do Filme "Dos Homens e dos Deuses"
Estreia esta semana o filme "Dos Homens e dos Deuses", de Xavier Beauvais, Grande Prémio do Festival de Cannes.
Oito monges católicos franceses vivem em harmonia com a população muçulmana, até que, progressivamente, a violência e o terror tomam conta da região. Apesar das ameaças, os religiosos decidem resistir ao terrorismo e ficar. Esta é a história verídica dos monges de Tibhirine, raptados e assassinados por um grupo de fundamentalistas islâmicos durante a guerra civil argelina, em 1996.
(Nota de apresentação do Público).
"O que o torna tão contemporâneo, nestes dias em que o fundamentalismo religioso parece estar constantemente nas notícias, das controvérsias do Ground Zero nova-iorquino aos debates sobre a burqa, é que se trata de um filme de resistência: de resistência ao medo, de resistência ao terrorismo, de resistência a tudo aquilo que nos rouba a humanidade (e, por consequência, o divino que há em nós)." Jorge Mourinha
Oito monges católicos franceses vivem em harmonia com a população muçulmana, até que, progressivamente, a violência e o terror tomam conta da região. Apesar das ameaças, os religiosos decidem resistir ao terrorismo e ficar. Esta é a história verídica dos monges de Tibhirine, raptados e assassinados por um grupo de fundamentalistas islâmicos durante a guerra civil argelina, em 1996.
(Nota de apresentação do Público).
"O que o torna tão contemporâneo, nestes dias em que o fundamentalismo religioso parece estar constantemente nas notícias, das controvérsias do Ground Zero nova-iorquino aos debates sobre a burqa, é que se trata de um filme de resistência: de resistência ao medo, de resistência ao terrorismo, de resistência a tudo aquilo que nos rouba a humanidade (e, por consequência, o divino que há em nós)." Jorge Mourinha
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
A cultura da partilha
A vida de Martinho mudou radicalmente com uma experiência de partilha. Repartiu a sua capa e depois nunca mais deixou de partilhar. Distribuiu os bens, o amor, a fé, e a vida com todos os que se cruzaram com ele. Deixou-nos a lição de que a partilha é o caminho para construirmos a nossa felicidade e a felicidade dos outros, companheiros da longa viagem, que é a vida.
Partilhar é, assim, uma atitude que brota de um coração que é sensível às necessidades dos seus semelhantes. Aquele que partilha vê os outros como irmãos e não como adversários ou inimigos.
A partilha não se limita nem se esgota nos bens materiais, mas vai muito mais além. Aliás, a partilha de bens é bem mais fácil do que a partilha de outras coisas, tais como o tempo, as emoções, a dor, os sentimentos… Martinho ensina-nos a recuperar e a pôr em prática a cultura da partilha.
Partilhar é, assim, uma atitude que brota de um coração que é sensível às necessidades dos seus semelhantes. Aquele que partilha vê os outros como irmãos e não como adversários ou inimigos.
A partilha não se limita nem se esgota nos bens materiais, mas vai muito mais além. Aliás, a partilha de bens é bem mais fácil do que a partilha de outras coisas, tais como o tempo, as emoções, a dor, os sentimentos… Martinho ensina-nos a recuperar e a pôr em prática a cultura da partilha.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Cada um tem a sua cor
A cor é fundamental na busca de equilíbrio e harmonia num ambiente. Cada cor proporciona sentimentos e emoções diferentes. Além disso, as cores podem ter tanto significados positivos quanto negativos, tudo depende... Assim também as pessoas, podem ser opacas, vivas, intensas, mornas, transparentes... Revejo-me em todas elas.